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Dárcy Vera foi acusada de ser a chefe da organização criminosa que fraudou pagamentos com dinheiro público
Com direitos políticos cassados por oito anos e presa duas vezes desde que a força-tarefa foi deflagrada em 2016, Dárcy Vera, que foi prefeita de Ribeirão Preto por duas gestões, continua presa preventivamente na Penitenciária Feminina de Tremembé (SP) desde maio deste ano.
Desde a semana passada, ela aguarda em Ribeirão Preto, na cadeia de Vila Branca, em Ribeirão o momento de depor na Justiça.
A ex-prefeita Dárcy Vera (sem partido) será ouvida nesta terça-feira (5) pela Justiça de Ribeirão Preto (SP) em um dos processos resultantes da Operação Sevandija, que revelou um dos maiores esquemas de corrupção em Prefeituras do Estado.
Dárcy é acusada de chefiar uma fraude no pagamento de honorários advocatícios que gerou um desvio de R$ 45 milhões dos cofres públicos para distribuição de propina entre advogados e agentes públicos ligados ao chamado “acordo dos 28%”, ação que resultou na reposição de perdas salariais do Plano Collor dos servidores de Ribeirão, segundo o Ministério Público.
Ela é a última, entre os seis réus no processo, a depor à Justiça. Antes dela, já passaram pelo Fórum acusados como Maria Zuely Alves Librandi, ex-defensora do Sindicato dos Servidores Municipais e beneficiária dos honorários da ação que deu margem para os desvios.
Em depoimento, ela mencionou empréstimos aos envolvidos, inclusive para Dárcy.
O delator do esquema e único dos acusados que está solto, o ex-presidente do sindicato Wagner Rodrigues confirmou que recebeu e gastou R$ 1,2 milhão de propina com festas, empréstimos a terceiros e pagamento de cirurgia.
Nesta ação, Dárcy Vera responde por corrupção passiva, organização criminosa e peculato – crime em que o agente público se beneficia do cargo que exerce.
(Com informações do G1 Ribeirão e Franca