Diretoria do Palmeiras quer a implantação do árbitro “por vídeo” no país

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 05:11
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Presidente do clube quer que a CBF implante o auxílio tecnológico para minimizar os erros

O Palmeiras voltou a se manifestar a favor do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro. Segundo o presidente Mauricio Galiotte, o Verdão, um dos sete votos a favor da implantação da tecnologia, seguirá insistindo elo uso com a CBF.

“Na nossa avaliação, será muito positivo. Lamentamos a decisão que foi adotada. Obviamente que foi um processo democrático, e o Palmeiras vai respeitar, mas eu digo que o Palmeiras vai insistir nesse projeto, vamos propor que a CBF crie um grupo de trabalho, que façamos debates e discussões mais profundas sobre esse tema, com objetivo de em breve aprovarmos o projeto. Se não dermos o primeiro passo não sabemos como será o resultado”, disse ao Sportv.

Além do Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Grêmio e Internacional também foram favoráveis ao VAR (Vídeo Árbitro). Doze votaram contra (Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará). O São Paulo não votou.

“O Palmeiras foi e é favorável a toda medida para reduzir a margem de erro em uma partida de futebol. Acho que precisamos trabalhar a evolução do esporte. A tecnologia, neste caso, não pode ser dispensada. Com certeza, irá agregar muito valor ao espetáculo. Logicamente que precisa ser melhor detalhada e discutida entre clubes e CBF”, completou.

O principal motivo de veto pelos clubes que votaram contra é o custo da tecnologia. A CBF queria que as equipes pagassem pelo VAR, que teria custo estimado de R$ 20 milhões para os 380 jogos da Série A.

“Mas a posição do Palmeiras é a seguinte: o maior custo é uma equipe ser prejudicada por um erro de arbitragem que pode trazer consequências desastrosas. Você pode perder uma vaga na Libertadores, um título ou até mesmo um rebaixamento, enquanto você poderia ter uma ferramenta que poderia nos auxiliar nisso”, concluiu.


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