Digitalizar atendimentos do INSS traria economia de até R$ 4,7 bilhões

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 5 de novembro de 2019 às 13:35
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:59
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Levantamento considera várias tecnologias utilizadas em outros países e que melhoraram a eficiência do sistema

Uma digitalização eficiente dos atendimentos do INSS tem potencial de gerar uma economia entre R$ 1,7 bilhão e R$ 4,7 bilhões ao ano para as contas públicas. 

O número é parte de um estudo realizado pelo BrazilLAB, em parceria com a Fundação Brava e o Centre for Public Impact, ao qual o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, teve acesso.

Os cenários foram projetados até 2030 e têm como modelo a Austrália, país que elaborou um plano decenal para ampliar os atendimentos via canais digitais. 

O estudo fez um levantamento, ainda, de 24 experiências, em 15 países, de aplicação de tecnologias nas políticas do sistema previdenciário. 

E elegeu quatro iniciativas que trouxeram resultados positivos. 

1) um programa de apoio a excluídos digitais, no Reino Unido; 

2) uma plataforma que comunica agências do governo, na Eslovênia; 

3) um sistema americano para controle e autenticidade automático e digital de documentos; 

4) e, na Suécia, a criação de um dashboard que fornece informações sobre pensões em tempo real, além de projeções de renda de aposentadoria.

O levantamento aponta que as tecnologias de cruzamentos de dados implantadas em outros países poderiam capturar entre 10% e 25% das perdas com inadimplência e de 10% a 15% das perdas com sonegação.

O BrazilLAB é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo conectar empreendedores e o poder público.


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