Deputados discutem, na Alesp, os prós e os contras da educação a distância

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 22:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:22
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Estiveram presentes convidados de instituições de ensino, sindicatos, docentes e estudantes

​Uma audiência pública sobre educação a distância (EaD), na Assembleia Legislativa de SP, discutiu questões importantes sobre essa forma de ensino e seus efeitos. 

No encontro, realizado na segunda-feira (11/2) no plenário José Bonifácio, estiveram presentes convidados de instituições de ensino, sindicatos, docentes e estudantes. As consequências que o método pode ter para alunos e professores foram o principal ponto discutido. 

Intitulada “EaD – ensino a distância ou distância do ensino?”, a audiência foi iniciada com questionamentos sobre a crescente oferta de disciplinas e cursos nessa modalidade pelas faculdades. Segundo Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), há um motivo para esse aumento. “Até o ano passado, 20% da jornada do curso poderia ser feita a distância, mas hoje permitem-se 40%. A partir disso, as instituições têm ignorado aspectos pedagógicos e critérios de avaliação a fim de auferir lucro”, declarou. 

O deputado Carlos Giannazi abordou como a expansão do EaD afeta os estudantes. “A educação a distância é complementar ao ensino presencial, mas está se tornando o principal método. Isso afeta muito a qualidade da educação oferecida ao aluno, pois estão massificando o processo por meio do EaD. Apesar de os professores serem ótimos, temos uma perda na qualidade de ensino”, justificou o deputado. 

Além dos representantes, estudantes foram convidados a compor a mesa do debate e apresentar suas opiniões sobre o que vem a


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