DEM fecha apoio a Doria em São Paulo e indicará vice. E agora Gilson de Souza?

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de junho de 2018 às 07:16
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:48
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Governador França (PSB) será recebido pelo prefeito nesta quinta já sabendo que não terá seu apoio

​Enquanto o DEM negocia seu futuro nas eleições presidenciais, o partido fechou apoio à pré-candidatura de João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo nas eleições de 2018. O anúncio da aliança estadual vai ser feito em coletiva de imprensa nesta quinta-feira ,14.

O Prefeito de Franca, Gilson de Souza (DEM) que recebeu na semana passada o candidato adversário de Doria, o atual governador Márcio França (PSB) e voltará a recepcioná-lo nesta quinta-feira (14) para assinatura de diversos convênios regionais, fica assim numa situação de desconforto político.

Bem ao estilo tucano, embora seja DEM, Gilson de Souza, por orientação de seu guru político, o deputado federal Rodrigo Garcia, cacique da legenda no Estado, permaneceu nestes primeiros meses, mineiramente, “em cima do muro”. 

Agora Gilson (assim como outros prefeitos da região) vive uma situação incômoda: tem que mostrar força política ao candidato da coligação (Doria) e depender da liberação de verbas e convênios com a “caneta nervosa” do governador (França) que usa os recursos financeiros como atrativo a apoios políticos sem se importar muito se o apoiador é de partido A ou B. 

Resta apenas saber como o prefeito de Franca se articulará na visita que França fará a Franca hoje, desta vez sabendo que está, guardadas as proporções, em “território inimigo”. 

DEM COM DORIA

Com o fechamento de apoio do DEM ao PSDB de Doria, o líder Democrata na Câmara, ex-secretário do governo Geraldo Alckmin e mentor político de Gilson de Souza, Rodrigo Garcia, desiste oficialmente de ser candidato a governador e passa a ser considerado para vice de Doria na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O acerto para a vaga, no entanto, não deve ocorrer agora.

Para as vagas do Senado, a coligação deve ter um nome do PSDB e outro do PSD, acreditam líderes tucanos em São Paulo. Dentro do PSDB, disputam a vaga para a candidatura os deputados federais Ricardo Trípoli e Mara Gabrilli e o deputado estadual Cauê Macris.

Diante da indefinição do cenário nacional, uma aliança em São Paulo abriria caminho para o apoio do DEM à pré-candidatura de Alckmin ao Planalto, segundo o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP). “Vai pavimentando o caminho, é um bom movimento. Respeitamos a candidatura do Rodrigo Maia, mas a articulação nos estados pavimenta bastante o caminho”, declarou o parlamentar.


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