Postos sem combustível e fábricas paradas: o quinto dia de paralisação

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de maio de 2018 às 10:47
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:45
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Na região de Franca, greve causou reduções drásticas ou escassez de completa nos postos

​Com a indefinição sobre seu final, a greve dos caminhoneiros chegou ao quinto dia com consequências em todo o país. Com bloqueios de estradas, a paralisação continua minando o abastecimento de produtos básicos  e causando enormes filas de motoristas em  postos de combustíveis de toda a região. 

Para esta sexta-feira, a cidade de São Paulo anunciou mais uma retirada do rodízio de automóveis e a suspensão do serviço de coleta de lixo, além de redução da frota de transporte público, a exemplo do que tem acontecido em Franca e Ribeirão Preto, desde ontem (24). 

Foram relatadas reduções drásticas nos estoques de combustível em diversas cidades e escassez completa de combustíveis em vários municípios da região de Franca (na maioria, os estoques de álcool, combustível e diesel acabaram ontem (24) à tarde, mesmo com preços mais altos. 

 A falta de combustível já começa também a levar ao cancelamento de voos: as companhias aéreas Azul e Latam ampliaram o número de aeroportos com restrições de operação.

Segundo o publicado ontem e hoje por este  Jornal da Franca,  na região de Passos, no sul de Minas Gerais, mais de 500 mil litros de leite já foram jogados fora porque, com a falta de transporte, o produto se perde em pouco tempo e não há como utilizá-lo — também não pode ser doado antes do processo de pasteurização. 

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) voltou a informar que há unidades de processadoras de carnes paradas no país por causa da greve dos caminhoneiros. 

Todas as montadoras de veículos do país anunciaram que encerrariam a produção nesta sexta-feira, pela falta de peças. Hospitais alertaram para a falta de remédios e o risco a pacientes.


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