Curso de Mediação Escolar e comunitária tem inscrições abertas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de março de 2018 às 22:32
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:38
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Objetivo é capacitar professores mediadores, vice-diretores e demais interessados em mediação de conflitos

Transformar o
ambiente escolar em um espaço seguro e com o menor número de incidentes
possíveis é uma das missões da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Por isso, a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP) oferece
o Curso de Introdução à Mediação Escolar e Comunitária.

Com objetivo de capacitar professores mediadores,
vice-diretores e demais interessados na mediação de conflitos, a formação está
com inscrições abertas até a próxima quinta-feira, 22 de março. A formação
acontece entre 4 de abril e 23 de maio de 2018, a distância, em formato de
estudos autônomos no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

O objetivo do curso é oferecer ferramentas para que
os educadores possam adotar práticas de mediação de conflitos no ambiente
escolar, apoiar o desenvolvimento de ações voltadas às práticas restaurativas,
orientar pais ou responsáveis dos estudantes sobre o papel da família no
processo educativo, orientar a família ou os responsáveis quanto à procura de
serviços de proteção social e analisar os fatores de vulnerabilidade e de risco
aos quais os estudantes possam estar expostos.

A capacitação faz parte do processo de ampliação do
programa de mediação de conflitos, criado pela Pasta, em 2010. Assim, todas as
unidades contarão com o profissional treinado em mediação. Em casos de maior
vulnerabilidade, as escolas também terão um segundo profissional voltado
especificamente para o conflito, ao todo, 2.459 unidades escolares terão esse
apoio extra.

Diminuição
de ocorrências

Dados do Registro de Ocorrências Escolares (ROE),
ferramenta que consolida informações a partir de dados fornecidos pelas mais de
5 mil escolas da rede estadual, apontam queda de 2,5% no número de agressões e
ameaças a docentes e funcionários, violências entre alunos, uso e tráfico de entorpecentes,
e demais ocorrências de natureza disciplinar e delituosa no âmbito escolar.

Os números passaram de 505 ocorrências no primeiro
trimestre de 2016 para 492 casos no mesmo período do ano passado.


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