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Declaração de vereadora causou reação do irmão do prefeito, Nirley de Souza; outros até concordaram
O clima esquentou na Câmara dos Vereadores, na sessão desta terça-feira. A vereadora Cristina Vitorino (PRB) fez uma declaração polêmica ao dizer que os vereadores têm que “criar vergonha” no quesito fiscalização ao Poder Executivo.
A declaração foi feita em resposta ao vereador Pastor Otávio (PTB), líder do prefeito, que usava a tribuna para falar sobre o remanejamento de recursos destinado à reforma do Museu Histórico “José Chiachiri”.
Em dado momento, o vereador deu a entender que os recursos de R$ 700 mil não seriam exagerados porque serviços para a Prefeitura são inflacionados em relação aos valores para particulares.
Mesmo não sendo de falar muito durante as sessões, a vereadora não gostou do que o colega disse e, pedindo para interrompera a fala de Pastor Otávio, disparou. “Então temos que criar vergonha e fiscalizar o Executivo. Isso é inaceitável”.
Pastor ficou sem reação. Não só ele como todos os demais vereadores. Pouco depois, Corrêa Neves Júnior (PSD) e Marco Garcia (PPS) pediram o adiamento do projeto por uma sessão para que melhores estudos fossem feitos.
Passado um tempo, quando o assunto tinha esfriado, Nirley de Souza (PP), irmão do prefeito Gilson de Souza (DEM), pediu a fala e falou que não entendia porque todos haviam se calado. “A vereadora está enganada e tinha que se retratar. Eu tenho vergonha na cara”, disse.
Cristina apenas sorriu e Marco Garcia interviu, dizendo que era preciso analisar o contexto que a vereadora havia dito aquelas palavras. Após isso, ninguém mais tocou no assunto.
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