Crise política reflete no PT local, que terá dificuldades para garantir seu espaço

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de março de 2016 às 17:38
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:41
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Partido, depois de anos, perde representatividade na Câmara e mostra pouca renovação

​Desde a eleição de Gilmar Dominici como prefeito de Franca pelo PT, em 1997, o partido não vivia um momento tão desfavorável no cenário local. O último tranco sofrido foi a desfiliação de Márcio do Flórida, que agora está no PDT. Além de ter mais chances de eleição em outra legenda, Márcio buscava evitar que a crise política petista – encabeçada pelas suas duas figuras mais poderosas, Lula e Dilma – refletisse nele e o prejudicasse.

Com isso, a chapa de vereadores que tentará conquistar espaço na Câmara Municipal terá Gilson Pelizaro, que tem um eleitorado fiel, como única certeza. Outros nomes conhecidos do partido, como os ex-vereadores Silas Cuba, Marcial Inácio e Paulo Afonso Ribeiro, não estão confirmados ainda como candidatos.

Durante esta semana, um ex-filiado do partido, em uma análise informal, afirmou que a saída de Márcio poderá prejudicar inclusive as chances do PT eleger seu favorito Gilson Pelizaro. “Basta ver que o PT é o partido que menos apresenta mudanças entre os grandes. A renovação é lenta e a situação nacional do PT, as denúncias de corrupção, têm afastado novas lideranças”, disse o ex-militante.

Para a eleição majoritária, o nome de Gilmar Dominici chegou a ser cogitado, ele inclusive estaria simpático a isso, mas os próprios líderes petistas rejeitaram a ideia. Em sua última tentativa de se eleger, no caso para deputado federal, e ex-prefeito obteve em Franca menos de 20 mil votos. A sigla agora deverá procurar fechar coligação e apoiar algum candidato de outros partidos.


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