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Caixões foram lacrados pelos criminosos com plástico porque “carregavam” vítimas da Covid-19
Com a economia do país em crise, os traficantes também decidiram empreender e inovar nos negócios. Eles usaram dois caixões, envoltos em plástico-filme, para transportar 300 kg de maconha .
A ideia só não funcionou quando a Polícia Militar de Goiás parou o veículo na madrugada desta segunda-feira (15), na BR-060.
Segundo os policiais, eles pararam o carro da funerária de uma cidade goiana durante uma blitz na rodovia.
O motorista, de 22 anos, disse que estava transportando dois corpos de vítimas de Covid-19, que tinham morrido em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
O suspeito disse aos agentes que os caixões estavam lacrados com plástico para evitar o contágio por coronavírus e não poderiam ser abertos. Ao ser questionado sobre a documentação que comprovasse a situação, ele não soube explicar.
Sem saída, ele deixou os policiais abrirem os caixões, que estavam recheados com centenas de tabletes de maconha. Segundo o rapaz, a carga seguia para Goiânia.
O suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e o todo o material foi apreendido.