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​Publicitário ou contador, educador físico ou ortopedista, padre ou pastor. Fica difícil resolver um problema quando a solução é discutida em torno de vaidades, independente do que se é ou de onde veio. Criar uma solução requer equilíbrio emocional, estratégia e humildade.

Quantas vezes pensamos em ter tido a “puta ideia” e o que faltava para colocá-la em prática era apenas contar para a equipe ou para as pessoas envolvidas em determinado projeto, mas o que experimentamos são reuniões intermináveis, anêmicas e sem frutos, além de gente estressada e desmotivada.

O processo criativo é composto por inúmeras técnicas, que, sem exceção possuem um único objetivo: FAZER ALGO ACONTECER com qualidade e produtividade.

Um exemplo disso são as reuniões de escritório para decidir quando ligar ou desligar o ar condicionado. Cada um com uma opinião e no final continua do mesmo jeito: Sem qualidade e sem produção.

Um exercício criativo que proponho é evitar discordar ou interromper a fala do outro até que ele conclua seu raciocínio e por pior que pareça a ideia dele tentar complementá-lo de maneira produtiva.

Imagine a situação citada no Livro “Ideias” de Guy Aznar:

O gerente do clube de tiro ao pombo de argila precisa urgentemente evitar o transtorno de que todas as vezes que um pombo é atingido os cacos caem por toda vizinhança.

Logo imaginamos mudar para um lugar remoto, comprar os terrenos vizinhos, construir uma redoma de plástico. Nada disso.

Depois de mergulhar no problema um dos membros do grupo faz a observação de que gostaria de sumir na terra, logo outro exclama: – Você precisa derreter. Enfim chegam à conclusão de que os pombos podem ser feitos com gelo. Transtorno ZERO. Problema resolvido. Qualidade e Produtividade são então frutos do diálogo, estratégia e humildade. Sozinho podemos ir rápido, mas juntos podemos ir mais longe.

*Essa coluna é semanal e atualizada às quartas-feiras.​​​

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