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Um dos remédios mais populares do mundo tem sido alvo de diversos estudos nos últimos anos
Um dos remédios mais populares do mundo tem sido alvo de diversos estudos e pesquisas nos últimos anos.
Os efeitos da aspirina têm sido pesquisados em sua relação para proteger idosos de demência, declínio cognitivo e câncer.
O resultado do estudo foi publicado no Journal of the National Cancer Institute na última semana. Ele mostra que idosos submetidos a uma dose baixa de aspirina todos os dias apresentaram um risco maior de desenvolver câncer, acelerar a a doença ou até mesmo causar a morte por conta dela.
Mais de 19 mil pessoas com mais de 65 anos participaram do estudo. Nenhum deles apresentava qualquer doença cardiovascular, demência ou deficiência física e foram acompanhados por cerca de 4,7 anos.
De acordo com o estudo, não houve evidência de que a aspirina tenha sido eficaz na redução do risco de demência ou do declínio cognitivo. Mas a aspirina foi associada a um maior risco de câncer e morte pela doença.
“As mortes foram particularmente altas entre aqueles que receberam aspirina e foram diagnosticados com cânceres sólidos avançados, o que sugere um efeito adverso da aspirina no desenvolvimento da doença”, disse um dos autores do estudo, Andrew T. Chan.
Segundo o estudo, a aspirina pode acelerar a progressão do câncer, portanto, é preciso muito cuidado com sua administração, principalmente em pessoas idosas e/ou que já tiveram câncer.