Corrêa Neves Jr. criticado por atrasos de salários e por não pagar acordos judiciais

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 22:02
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:12
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Radialista Marcelo Bomba organizou protesto, que incluiu críticas pesadas ao vereador, que é dono do GCN

​Na parte da tarde da sessão desta terça-feira da Câmara Municipal de Franca um grupo de pessoas participou de um protesto contra os atrasos de salários e até de acordos judiciais com ex-funcionários do GCN – Grupo Corrêa Neves de Comunicação – que inclui o jornal Comércio da Franca, a Rádio Difusora e o Portal GCN.

A empresa se tornou centro das notícias na Câmara também pela demissão de mais de 20 funcionários na sexta-feira e o anúncio de que deixará de ser diário para rodar apenas aos sábados e domingos.

A convocação do organizador do protesto, o radialista Marcelo Bomba, ocorreu sob a alegação de que, além de atrasos de salários, o GCN não estaria cumprindo os acordos trabalhistas firmados com ex-funcionários e em atraso também com o recolhimento de encargos trabalhistas que são direitos dos trabalhadores, como FGTS e INSS.

Proprietário da empresa, o vereador Corrêa Neves Júnior (PSD) foi o principal alvo das críticas e usou a tribuna da Câmara para falar sobre o assunto, após os manifestantes mais exaltados deixarem o local. Lamentou ter que demitir funcionários de muitos anos em razão do cenário financeiro.

Mas a fala do vereador não amenizou a revolta de funcionários presentes e nem causou comoção em alguns colegas de Corrêa, como Marco Garcia (PPS), que criticou a situação e também a sua postura enquanto vereador.

“No rádio, você criticava duro a Câmara aprovar regime de urgência. Hoje, aprovamos vários e não vi uma manifestação sua sequer. Não posso dar conselhos sobre filhos a alguém se eu não for pai e conhecer o assunto”, disse Marco, referindo-se ao fato de Corrêa, em sua rádio Difusora, fazer críticas ácidas aos vereadores antes de assumir o seu mandato.


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