Construção civil, comércio e serviços desaceleram em Ribeirão e Franca

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de junho de 2019 às 10:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:38
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Em Franca, setor de serviços tem pior resultado em 10 anos – cidades têm queda nas contratações há 5 meses

A desaceleração
do comércio, da construção civil e do setor de serviços na região de Ribeirão
Preto é o principal destaque dos dados divulgados pelo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregado (Caged) do Ministério da Economia.

Especificamente
em Franca, o setor de serviços fechou 75 postos de trabalho em maio, o pior
resultado em dez anos. Em Ribeirão, o saldo de 288 vagas abertas representa
queda de 42% no comparativo com o mesmo mês de 2018, quando foram gerados 498
empregos.

Já a construção
civil, ainda abalada pela crise econômica, apresentou nas duas cidades o pior
resultado nos últimos três anos. No mês passado, Franca encerrou 32 postos de
trabalho, enquanto em Ribeirão o saldo negativo chegou a 113 vagas a menos.

O comércio
francano, por sua vez, fechou 92 postos de trabalho em maio. O saldo negativo
só perde para o que foi registrado há cinco anos: 111 vagas enceradas. Já o
comércio de Ribeirão fechou 31 vagas em maio, oito a mais do que no mesmo
período de 2018. 

Ranking Estadual

Considerando o acumulado do ano, ou seja, os dados computados
de janeiro a maio, Franca e Ribeirão continuam entre as cinco cidades que mais
contrataram no estado de São Paulo. Mesmo assim, o saldo é menor na comparação
com anos anteriores.

Franca
abriu 5.097 vagas de trabalho até maio, queda de 14% em relação ao mesmo
período de 2018, quando foram gerados 5.929 empregos. Em relação há dois anos,
a redução chega a 17% – entre janeiro e maio de 2017, a cidade abriu 6.203
vagas.

Em
Ribeirão, a queda em relação ao ano passado é de 13%: até maio foram gerados
2.459 postos de trabalho, contra 2.851 no mesmo período de 2018. O resultado só
não é pior que o registrado em 2017, quando o saldo em cinco meses foi de 17
vagas a menos.


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