compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
De acordo com estudo, filos de mães saudáveis são 75% menos propensos ao excesso de peso
A obesidade é
causada por vários fatores, tanto genéticos quanto comportamentais. No caso das
crianças que desenvolvem a doença, os hábitos vistos dentro de casa podem ter
influência contam muito.
De acordo com um
estudo de Harvard, nos Estados Unidos, filhos de mães saudáveis são 75% menos
propensos a sofrerem de excesso de peso ao longo da vida.
No
caso das crianças e adolescentes que seguem um estilo de vida saudável junto de
suas mães, o risco de ter obesidade é 82% mais baixo, em comparação aos que não
possuem boas referências no lar. A investigação reuniu dados de quase 17 mil
mulheres e seus mais de 24 mil filhos, entre 9 e 18 anos, observados em uma
pesquisa durante 5 anos.
Hábitos saudáveis das mães
De acordo com
os cientistas, para ajudar a proteger os pequenos da doença, é preciso seguir
estes 5 hábitos:
– Manter uma
alimentação saudável;
–
Fazer exercícios regularmente;
–
Ter um peso considerado ideal para a idade;
–
Ingerir bebida alcoólica moderadamente;
–
Não fumar.
Obesidade infantil
Nos Estados
Unidos, uma em cada cinco crianças entre 6 e 19 anos são obesas. O quadro no
Brasil também é preocupante: de acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, 7,8% dos adolescentes entre 13 e 17
anos tinham excesso de peso, o que pode causar problemas de saúde no futuro –
como diabetes, hipertensão e enfarto.
Esse índice aumentou muito a partir
dos anos 70, quando os hábitos alimentares dos brasileiros começaram a mudar.
“Antigamente, a gente comia arroz, feijão, bife e salada. Hoje, cada vez mais,
as pessoas consomem churrasco, fast-food, massas, além de uma grande
quantidade de industrializados – e isso, com certeza, está contribuindo
para a obesidade das crianças”, aponta Aline Lamaita, angiologista de São Paulo
e membro do American College of Lifestyle Medicine, dos Estados
Unidos.
A médica ainda destaca que,
atualmente, essas mudanças afetam diretamente nossa saúde: “A tendência
mundial, não só para crianças como para adultos, é que as pessoas comecem a
morrer mais por doenças desencadeadas pelo estilo de vida do que por problemas
crônicos e degenerativos “.