Conheça os cinco hábitos que ajudam a prevenir a obesidade infantil

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de julho de 2018 às 00:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:52
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De acordo com estudo, filos de mães saudáveis são 75% menos propensos ao excesso de peso

A obesidade é
causada por vários fatores, tanto genéticos quanto comportamentais. No caso das
crianças que desenvolvem a doença, os hábitos vistos dentro de casa podem ter
influência contam muito.

De acordo com um
estudo de Harvard, nos Estados Unidos, filhos de mães saudáveis são 75% menos
propensos a sofrerem de excesso de peso ao longo da vida.

No
caso das crianças e adolescentes que seguem um estilo de vida saudável junto de
suas mães, o risco de ter obesidade é 82% mais baixo, em comparação aos que não
possuem boas referências no lar. A investigação reuniu dados de quase 17 mil
mulheres e seus mais de 24 mil filhos, entre 9 e 18 anos, observados em uma
pesquisa durante 5 anos.

Hábitos saudáveis das mães

De acordo com
os cientistas, para ajudar a proteger os pequenos da doença, é preciso seguir
estes 5 hábitos:

– Manter uma
alimentação saudável; 


Fazer exercícios regularmente;


Ter um peso considerado ideal para a idade;


Ingerir bebida alcoólica moderadamente;


Não fumar.

Obesidade infantil

Nos Estados
Unidos, uma em cada cinco crianças entre 6 e 19 anos são obesas. O quadro no
Brasil também é preocupante: de acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015, 7,8% dos adolescentes entre 13 e 17
anos tinham excesso de peso, o que pode causar problemas de saúde no futuro –
como diabetes, hipertensão e enfarto.

Esse índice aumentou muito a partir
dos anos 70, quando os hábitos alimentares dos brasileiros começaram a mudar.
“Antigamente, a gente comia arroz, feijão, bife e salada. Hoje, cada vez mais,
as pessoas consomem churrasco, fast-food, massas, além de uma grande
quantidade de industrializados – e isso, com certeza, está contribuindo
para a obesidade das crianças”, aponta Aline Lamaita, angiologista de São Paulo
e membro do American College of Lifestyle Medicine, dos Estados
Unidos.

A médica ainda destaca que,
atualmente, essas mudanças afetam diretamente nossa saúde: “A tendência
mundial, não só para crianças como para adultos, é que as pessoas comecem a
morrer mais por doenças desencadeadas pelo estilo de vida do que por problemas
crônicos e degenerativos “.


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