Confiança do consumidor é a maior desde 2014, de acordo com dados da CNI

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 31 de outubro de 2018 às 20:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:07
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Entre as principais razões, está a melhora da situação financeira registrada nos últimos meses

Apesar de mais otimistas com relação
à inflação, o desemprego e a renda pessoal, e de perceber melhora da situação
financeira, o brasileiro continua cauteloso na hora de fazer compras, segundo
levantamento divulgado nesta quarta-feira, 31 de outubro, pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a entidade, o Índice
Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) apresentou uma alta de 4,4% em
outubro, na comparação com o mês anterior, e atingiu 110,6 pontos, o maior
valor registrado desde outubro de 2014, acima também ao da média histórica, de
107,7 pontos.

Por meio de nota, a CNI avalia que,
entre as principais razões para o aumento da confiança, está a melhora da
situação financeira registrada nos últimos meses.

Esse índice (indicador da situação
financeira) registrou uma alta de 8,9% em outubro, na comparação com setembro.
Quanto maior for esse índice, maior é o número de pessoas que percebem melhora
da situação financeira nos últimos meses.

Ainda segundo o levantamento da CNI,
as expectativas relativas à renda pessoal, desemprego e inflação também ficaram
mais otimistas. O índice de expectativa sobre a renda pessoal aumentou 5%, o de
desemprego subiu 8% e o otimismo com relação à inflação cresceu 5,4%. A CNI
informa que quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que esperam a
queda da inflação e do desemprego e o aumento da renda pessoal.

A entidade, no entanto, avalia que os
brasileiros continuam cautelosos com relação às compras, uma vez que o
indicador de expectativa de compras de maior valor, como móveis e
eletrodomésticos, caiu 0,3% em relação a setembro, mantendo-se 0,8% abaixo do
registrado em outubro do ano passado.

Na avaliação da CNI, apesar da
melhora da confiança, o consumidor ainda está cauteloso para comprar bens de
maior valor, de forma a evitar um comprometimento maior da renda ao longo do
tempo.

Para fazer a pesquisa, a CNI, em
parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios, entre
os dias 18 e 22 de outubro.


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