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Titular da pasta de Planejamento Urbano, Virgínio Reis faltou à oitiva com os vereadores
O secretário de Planejamento Urbano de Franca, Virgínio Reis, era esperado ontem na Câmara dos Vereadores para participar de oitiva com os vereadores Arroizinho, Della Motta e Adermis Marini, componentes da Comissão Processante instalada pelo Legislativo francano.
A comissão investiga suposto favorecimento do prefeito Gilson de Souza (DEM) e de membros de seu governo à Construtora Pacaembu, para que esta construa um conjunto de casas na cidade.
Virgínio seria o último a depor, depois de três engenheiros civis, que compareceram e confirmaram a pressa do governo para a aprovação do loteamento e também a clara intenção do governo em favorecer a Pacaembu, mas ele não foi e não deu satisfações.
Os membros da comissão estudam fazer a reconvocação de Virgínio para a próxima semana, provavelmente na sexta-feira, data em que serão ouvidas também as testemunhas de defesa de Gilson de Souza.
Caso ele seja novamente convocado e não compareça, seu chamamento poderá ser feito pela Comissão Processante até por vias judiciais.
Porém, se ele faltar novamente, os depoimentos das testemunhas de defesa poderão ser até adiados e a comissão levará mais tempo para ser concluída, aumentando a exposição negativa do governo.
Virgínio já foi alvo de polêmica no meio deste ano, quando recomendou aos vereadores que eles votassem contra o projeto de mudança na faixa de financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida, justamente para adequar a legislação ao projeto da Construtora Pacaembu.
Sua demissão chegou a ser cogitada pelo governo, que decidiu manter Virgínio no cargo.