Combustível é mais caro em Franca do que em cidades próximas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de julho de 2016 às 22:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:52
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Em Franca, chega a R$ 2,349, Cristais Paulista R$ 2,139 e em Ribeirão Preto a, R$ 1,949

​Motoristas que abastecem em Franca estão indignados com os preços do etanol praticados pelos postos de combustíveis na cidade. O Jornal da Franca esteve acompanhando os preços práticos domingo, 24 de julho em cidades da região.

Várias foram as reclamações no WhatsApp do Jornal da Franca  os valores cobrados do etanol. Quem mora em Franca não entende a razão de o álcool chegar a custar R$ 2,349, enquanto em cidades próximas, como Cristais Paulista, o litro sair por do R$ 2,13.  Em Batatais, o combustível sai a R$ 1,99, e em Ribeirão Preto, R$ 1,949.

O presidente do Sincopetro, Marco Antônio Nascimento, explica a diferença tão grande entre Franca e as outras cidades da região. “Todo mercado tem que ter um equilíbrio, Franca está trabalhando dentro da normalidade, Ribeirão Preto e Batatais são erradas. Uma distribuidora vende mais barato para ganhar mercado e abaixa o preço, o empresário vizinho para não perder a venda também abaixa. Nós somos o único produto que é obrigado a colocar o preço na placa do lado de fora da loja”, disse Marcos Nascimento.

“Em Ribeirão Preto o problema são os supermercados que tem postos dentro das lojas e aí eles abaixam e os outros são obrigados abaixar na placa também”, concluiu Nascimento.

Para o motorista João Roberto de 42 anos que mora em Ribeirão Preto, o preço ainda não é o ideal, porém está mais barato do que as cidades vizinhas. “Ainda está caro, mas devido ao preço pratico em Cravinhos, Serrana entre outras cidades está bom”, afirmou o comerciante.

Já consultora de vendas de Franca Júlia Rocha, 20 anos, a diferença de Franca para outras cidades é muito grande. “O preço está salgado, porque a diferença chega até R$ 0,30”, afirmou a jovem motorista.

O PROCON de Franca mantém uma pesquisa mensal sobre os preços dos combustíveis, há vários anos. “A pesquisa inicialmente foi solicitada pela Procuradoria do Estado e posteriormente pelo Ministério Público. Ela sempre é realizada entre os 15 a 18 do mês”, disse o servidor Luís Murari.


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