Com futuro incerto, COMAM “bate cabeça” até sobre data de eleição obrigatória

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 08:05
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:13
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Prefeitos perderam a crença no colegiado depois de dois anos de total inércia

O COMAM – Consórcio dos Municípios da Alta Mogiana tem sido infeliz até mesmo na elaboração e divulgação de um simples Edital de Convocação para suas reuniões. 

O colegiado, que reúne, ao menos em tese, 29 municípios da região de Franca, após ter convocado os prefeitos consorciados para uma reunião que vai definir o substituto do atual presidente, o prefeito de Franca, Gilson de Souza (DEM), ​voltou atrás e fez uma retificação no Edital. 

Agora, através do Edital de Convocação – nº 003/2018, o           Presidente do COMAM– Consórcio de Municípios da Alta Mogiana, mudou a data inicial da primeira convocação, que seria no dia 14 será no dia 14 de dezembro, sexta-feira, às 09h30 para o dia 19 de dezembro de 2018 –  quarta-feira, no mesmo horário e local, o Anfiteatro da Secretaria Municipal de Educação – Av. Francisco Paula Quintanilha Ribeiro, 550 – Parque Francal. 

REGISTRO DE CHAPA:

De acordo com o Estatuto do COMAM, os pretendentes aos cargos de Diretoria, desde que em dia com suas obrigações junto ao COMAM, deverão apresentar manifestação de intenção por escrito indicando chapa completa, até 10 minutos antes do início da reunião.

O detalhe “desde que em dia com suas obrigações” é um complicador, já que a maioria dos Municípios do colegiado estão inadimplentes, devendo quase meio milhão de reais em mensalidades. 

Assim, talvez, seja difícil até mesmo a formação de alguma chapa e dura missão conseguir algum prefeito que esteja disposto a se sacrificar com tempo e disposição política a “abraçar o pepino” que se tornou o órgão desde que Gilson de Souza foi eleito em 2017. 

Os cargos a serem preenchidos são o de Presidente, vice-presidente, Coordenador Geral, Presidente do Conselho Fiscal, Vice-presidente, Secretário e mais dois membros.

Não fossem as Câmaras Técnicas desenvolvidas por Marcos Silva, um experiente técnico de assessoria às Prefeituras, o colegiado estaria ainda mais afundado em incertezas. 

 Gilson,  eleito em 2017 graças à ausência de seu adversário, o prefeito Marcelo Mian, de São Joaquim da Barra, que se encontrava em viagem de férias, ao Litoral paulista, nunca conseguiu manter o comando eficiente dos três últimos presidentes do órgão, como os ex-prefeitos Ricardo Sobrinho (Altinópolis),. Marcos Ferreira (Patrocínio Paulista) e Marco Hernani Issa Luiz – Nanão (Altinópolis). 

Tanto é que, em seus dois anos de gestão, Gilson de Souza só realizou uma reunião entre todos os prefeitos e não conseguiu fazer sequer uma viagem em caravana dos Prefeitos ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo Paulista. 

A falta de representatividade política do COMAM nos últimos dois anos é o principal motivo de descrédito dos prefeitos em relação à liderança de Gilson de Souza. 

Muitos deles, aliás, preferiram ingressar no CMM  Consórcio dos Municípios da Mogiana – criado em 2017 e presidido pelo atual Prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira Filho, o Nogueirinha. 


+ Política