Com aprovação, criação do Aglomerado Urbano de Franca vira projeto de Lei

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  • Publicado em 17 de abril de 2017 às 14:16
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:10
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Objetivo é buscar soluções coletivas a problemas comuns a pelo menos 18 municípios do entorno

A criação do Aglomerado Urbano de Franca virou projeto de Lei que prevê a aglutinação regional pela busca de soluções coletivas a problemas comuns a, pelo menos, 18 cidades do entorno. A iniciativa é apoiada pelo deputado federal Adérmis Marini e pelo G6 (Grupo Político Econômico Suprapartidário de Franca).

“As presenças de hoje demonstram que esta discussão é um desejo de toda a comunidade. O G6, que se constitui de entidades representativas da cidade, tem interesse na força da sociedade e por isso apoia, sem vínculos partidários, essa iniciativa. Nosso único partido é Franca e região”, afirmou o coordenador do G6 e presidente da Acif, Dorival Mourão Filho.

Sobre Aglomerados Urbanos

O que são?

Aglomerados Urbanos são grupamentos de municípios que fazem divisa uns com os outros, com urbanização contínua e com integração econômico-social.

Qual sua principal função?

Os municípios passam a fazer o planejamento de seu desenvolvimento de modo integrado, conforme seus interesses e particularidades, opinando nas funções públicas de interesse comum do território do Aglomerado Urbano.

Quais  interesses comuns podem ser reivindicados?

Entre as áreas de “interesse comum” estão: planejamento e uso do solo; transporte e sistema viário regionais; habitação de interesse social; saneamento básico; meio ambiente; desenvolvimento econômico; atendimento social; turismo.

Quem pode integrar um Aglomerado Urbano?

Integram o Aglomerado Urbano: A Sociedade Civil, o Poder Legislativo dos Municípios, o Poder Executivo dos Municípios e o Poder Executivo Estadual.

Algumas vantagens:

Desenvolvimento das cidades de maneira interligada, inclusive com a assinatura de convênios e contratos em cooperação, parcerias público-privadas, fundos públicos comuns aos integrantes do Aglomerado Urbano, planejamento intermunicipal integrado, entre outros;

 Descentralização gradativa das decisões do Governo do Estado, ampliando a participação dos municípios e da sociedade civil no planejamento e execução de políticas públicas de seu interesse;

Melhor aproveitamento dos recursos aplicados na região (os municípios e a sociedade civil passam a indicar problemas, sugerir soluções e apontar prioridades para os gastos do Governo do Estado na região do Aglomerado Urbano);

Gestão Estratégica de Segurança Pública, pensando políticas públicas de prevenção e combate ao crime (medidas como implantação de sistemas de vídeo-monitoramento, acesso das prefeituras ao banco de dados das ocorrências da Polícia Militar, planejamento de ações de prevenção, entre outros);

Redução das desigualdades regionais e sociais através do fortalecimento da região em suas particularidades e interesses;

Participação na política tributária do Estado (proposta de sugestões e soluções tributárias extrafiscais que beneficiem a economia regional);

 Planejamento do turismo regional, valorizando circuitos turísticos na região do Aglomerado Urbano;

 Solicitação de serviços públicos de interesse da sociedade civil e dos municípios que ainda não estão em pleno funcionamento na região, além de propor o aprimoramento daqueles que já são realizados na localidade;

Participação do Aglomerado Urbano na elaboração da Lei Orçamentária Anual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Plano Plurianual, inclusive com audiências públicas na região do Aglomerado Urbano;

Representatividade perante órgãos e entidades federais, apresentando as deliberações feitas pelo Aglomerado Urbano com relação aos serviços por eles prestados;

 Direito de deliberação e representatividade para opinar sobre quaisquer matérias de impacto regional (Por exemplo: implantação de pedágios em rodovias da região, obras públicas de grandes proporções estruturais, incidência de tributos sobre produtos e serviços predominantes na economia local, circuitos culturais e preservação do meio ambiente na localidade, organização regional para o seu desenvolvimento sustentável, etc.).


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