Com 9 milhões de estudantes, educação a distância cresce no Brasil

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  • Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 11:25
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:08
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Por quebrar as barreiras físicas, a EaD leva ensino a lugares distantes de grandes centros do país

Uma pesquisa realizada pela ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância) mostrou que houve um aumento de 17% no número de alunos matriculados no ensino a distância entre 2017 e 2018. A informação é vista com bons olhos pelo setor.

Foram contabilizados mais de 1,5 milhão de novos alunos em cursos EaD em 2018 — os dados mais recentes ainda não estão disponíveis. 

Para o coordenador geral de educação a distância do Claretiano – Centro Universitário, Evandro Luis Ribeiro, as tecnologias da educação já não são mais tendência no mundo, são realidade.

“Cada vez mais, as instituições estão utilizando novas tecnologias para ensinar. Hoje, o Brasil é segundo país em números de startups na educação, que são as edtechs. Elas têm agregado muito valor no processo de ensino-aprendizagem”, disse.

A instituição oferece cursos a distância há quase 15 anos e, por isso, conseguiu acompanhar diversas mudanças no perfil de quem busca essa modalidade.

“Percebemos que muitos jovens têm buscado os cursos EaD por já estarem no mercado de trabalho, são pessoas que não teriam a disponibilidade de se deslocar em grandes cidades, por exemplo. Então, uma série de fatores tem impulsionado a diminuição da faixa etária dos alunos da educação a distância”, afirmou.

Uma das maiores dúvidas de quem está à procura de uma faculdade a distância é se o mercado absorve bem os profissionais de cursos EaD. Sobre esse assunto, Ribeiro afirma que as habilidades desenvolvidas superam as do aluno do ensino presencial e isso pode ser vantajoso na hora de procurar um emprego.

“Por ter maior poder de autonomia dentro do processo de ensino-aprendizagem, isso garante ao estudante uma certa vantagem, pois ele busca o conhecimento o tempo todo e isso pode se refletir nas atividades profissionais. O hábito da leitura e escrita também é trabalhado de maneira forte na educação a distância, mais uma competência desenvolvida pelo aluno da EaD”, disse. 


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