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Se conselho fosse bom ninguém dava, só vendia. Ainda assim, aqui estão alguns que podem evitar problemas
Encontrar um bom conselho para os problemas da vida, grandes ou pequenos, é como beber água de uma mangueira.
Há uma torrente de conselhos chegando depressa demais para conseguirmos o gole tão desejado.
E, nesse dilúvio, há pouquíssimos fatos e muitos “especialistas” querendo empurrar uma ideia ou dispositivo para finalmente se aposentar e ir morar no sul da França.
E se você tivesse bons conselhos — bem explicados – para aprender a dizer não, escrever um bilhete de agradecimento e contar uma história para o seu filho à noite?
Eis aquele gole para matar a sede que você tanto esperava.
Primeiro conselho: aprenda a dizer não
Quando o presidente da Associação de Pais e Mestres lhe pede para organizar a venda de bolos, ou quando um colega de trabalho lhe implora que assuma o seu projeto enquanto ele sai de férias, é fácil – para não dizer incrivelmente simpático – concordar e ajudar.
O difícil é continuar quando fica cheio de trabalho e obrigações familiares. Para isso, a solução é dizer não. Com firmeza e educação, e sem ressentimentos. O truque? Seja breve. Eis o que realmente funciona:
“Não, mas obrigada por me pedir.”
Ou, ainda:
“Adoraria, mas simplesmente não tenho como dar conta de um compromisso tão grande assim. Posso ajudar de outra forma?”
Segundo conselho: Escreva um bilhete de agradecimento
Para esse não há substituto. Nada nos livra dele: não adianta ter pedido o presente, não gostar do presente ou ter dito “Muito obrigada” na hora em que o recebeu.
Se não optar por mandar uma mensagem virtual, escolha o clássico bilhete de papel. Por isso, pegue uma caneta (de preferência azul ou preta) e um bom papel – um cartão simples, branco ou creme, serve.
O bilhete não precisa ser longo – três frases resolvem. Mas tem de mencionar o presente, o prazer que sentiu com ele e como apreciou a demonstração.
Terceiro conselho: aprenda a contar uma história na hora de dormir
Lemony Snicket, escritor de sucesso (autor de Desventuras em Série), dá suas dicas:
- Pergunte ao seu filho qual será o título. Assim, você ganha tempo e divide com ele a culpa se a história não for boa.
- Dê aos vilões o nome de quem o tratou mal na escola.
- Quando não souber o que inventar, lembre-se do conselho de Raymond Chandler: “Na dúvida, faça dois caras entrarem armados pela porta.” O equivalente para a hora de dormir seria usar como personagem um animal falante e desajeitado carregando uma bandeja de tortas cremosas.
Quarto conselho: saia da mesmice
Como disse a romancista Ellen Glasgow, “a única diferença entre uma rotina e um túmulo são as dimensões”.
Christian Parsons trabalha num campo (publicidade) em que a mesmice é fatal. No seu blog, ideadrunk.com, ele lista 40 maneiras de dar uma arrancada em que se atola a mesmice. Confira algumas delas:
- Chegue cedo ao trabalho;
- Converse com uma criança de 8 anos;
- Converse com uma pessoa de 80 anos;
- Faça algo artesanal;
- Convide a pessoa mais inteligente que conhece para almoçar;
- Dance;
- Escreva uma carta – usando caneta;
- Visite exposições de arte;
- Passe a tarde numa loja de brinquedos;
- Coma uma cestinha de frutas frescas.
Quinto conselho: evite gafes
Sem dúvida, você já viu ou cometeu mais de um desses tropeços estúpidos. Evite-os e depois não terá de se desculpar constrangido.
- Nunca comente a gravidez de uma mulher, a menos que tenha certeza de que ela está grávida.
- Nunca suponha que duas pessoas sejam (ou não) um casal com base em raça, sexo, idade ou poder de compra.
- Na correspondência comercial, nunca deixe de usar o sobrenome de quem você não conhece.
- Nunca escreva no Facebook ou no Twitter nada que o seu chefe (ou a sua mãe) não devesse ver.