Cidade de Olímpia vive mistério com sumiço de dona-de-casa após 11 dias

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 3 de julho de 2017 às 17:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:15
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Família chegou a um suspeito com base em mensagens de um celular antigo da vítima

Passados dez dias completados ontem, do desaparecimento da dona-de-casa Eunice Alves Claudino Delomodarme, de 56 anos, que reside com marido e filha no CDHU II, até agora não há a menor pista do seu paradeiro. Nem do seu estado físico. Entre os parentes, já começa a surgir a suspeita de que ela possa ter sido vitima de assassinato, uma vez que, após tantos dias, ninguém deu noticias dela, nem ela própria.

A reportagem manteve contato na tarde de ontem com o cunhado de Eunice, o vereador Antonio Delomodarme, o Niquinha, que tem se empenhado bastante na elucidação do caso envolvendo a esposa de seu irmão caçula.

“No momento estamos no encalço de um suspeito que foi flagrado pelo ‘radar inteligente’ perto de Miguelópolis, pouco mais de duas horas após ter se dado o desaparecimento dela”, informou Niquinha.

Segundo ele, já foi mantido contato com o delegado da Seccional de Barretos, e com a chefia do Sistema de Investigações Gerais de Olímpia-SIGO, a fim de agilizar a coleta de elementos para que se possa eventualmente emitir um pedido de prisão preventiva contra este suspeito, a fim de facilitar a solução do caso. Sobre Eunice, Niquinha disse não ter absolutamente nada de novo. “Só existe esta suspeita, mais nada”.

A família chegou a este suspeito com base em mensagens de um celular antigo de Eunice e mensagens no Facebook. Niquinha disse, inclusive, não acreditar mais que sua cunhada possa estar viva. “Depois de nove dias, vou pensar o quê?”, pergunta. “Ela estava com um celular, se tivesse viva pelo menos um contato com a filha teria mantido”, complementou. Ele lembra que Miguelópolis, onde o suspeito foi flagrado pelo Radar, é próximo dos rios Pardo e Grande, sugerindo uma possível “desova”. Eunice foi dada como desaparecida às 15 horas da quarta-feira, e o flagrante da placa se deu no mesmo dia, por volta das 17h15.

Este mesmo cidadão residia em Olímpia em uma casa de aluguel, que devolveu à imobiliária, ao mesmo tempo em que pediu a seu inquilino, de uma casa que possui em Guaraci, que passasse a pagar o aluguel por conta bancária, em uma agência na Bahia, para onde estaria indo. Estes detalhes vieram reforçar ainda mais as suspeitas sobre ele. Mas ninguém sabe na família que tipo de relacionamento ambos poderiam ter tido.

A comunicação do desaparecimento de Eunice Delomodarme foi feita ainda na quarta-feira, dia 21, por volta das 9h29, na Delegacia de Polícia. O declarante, José Luiz Delomodarme, 54 anos, é casado com Eunice há 31 anos, e possuem uma filha, maior de idade. Segundo José Luiz a esposa é diagnosticada com problemas depressivos e inúmeras vezes disse que pretendia acabar com a própria vida pelo fato de não se curar da depressão. O marido contou ainda que há discussões entre o casal e que por causa disso, ele até já chegou a ameaçar sair de casa.

Disse que na manhã de terça-feira, 20, deixou a esposa no Posto de Saúde para acompanhamento médico, mas, quando ela foi liberada, teria seguido para a casa da irmã, Creuza, que mora na 7 de Setembro. Lá ela teria almoçado e depois ido embora, por volta das 15 horas. E, a partir daí, ninguém sabe de seu paradeiro.

(Com informações do site Planeta News)


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