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Participação total foi de 26,3%, mais que o dobro do 2º colocado no ranking, os EUA, que teve 11,9%
A China continuou sendo
o principal destino das exportações brasileiras em novembro deste ano, com
participação de 26,3% no total. Isso representa mais que o dobro do segundo
colocado no ranking,
os Estados Unidos (EUA), com um percentual de 11,9%. Os dados são do Índice do
Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com a FGV,
as exportações para a China cresceram 97,6% (em valor), na comparação com
novembro do ano passado.
Os principais
responsáveis por esse crescimento foram a soja, que respondeu por 45% do
aumento, e o petróleo bruto (não refinado), com 32% desse crescimento.
O aumento, segundo a FGV, é resultado da guerra comercial entre
a China e os Estados Unidos, que faz os chineses buscarem outros fornecedores
de produtos como a soja.
Esse aumento, no
entanto, é possivelmente temporário e não compensará uma piora nas condições do
mercado mundial, caso haja um acirramento do protecionismo.
De acordo com a FGV, as exportações totais brasileiras cresceram
25,4% em valor no período. Descartando-se o efeito da mudança do Repetro,
regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens relacionados ao
petróleo, as exportações cresceram 15,6%.