Cesta básica sobe em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de novembro de 2018 às 19:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:09
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

O valor mínimo mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.783,39

O preço da cesta básica no mês de
outubro apresentou alta em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento
Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo o levantamento divulgado nesta
quarta-feira, 07 de novembro, as cidades que apresentaram aumento mais
expressivo foram Fortaleza (7,15%), Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio
de Janeiro (6,02%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis, ficando em
R$ 450,35, seguida pela de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e
Rio de Janeiro (R$ 443,69). Os menores valores médios foram observados em Natal
(R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).

Em 12 meses, os preços médios do
conjunto de alimentos subiram em 15 cidades, com destaque para Florianópolis
(8,15%), Campo Grande (7,58%) e Fortaleza (7,02%). Os menores valores médios
foram Belém (-1,45%), Goiânia (-1,34%) e São Luís (-1,19%).

No acumulado de meses de 2018, 14
capitais tiveram alta, entre elas Vitória (8,96%), Curitiba (8,40%) e Campo
Grande (8,34%). Entre as que registraram queda estão Goiânia (-0,83%, Recife
(-0,59%), Natal (-0,39%) e São Luís (-0,23%).

O Dieese calculou o salário mínimo
ideal em outubro, baseado na cesta mais cara, de Florianópolis. O valor mínimo
mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria
ser de R$ 3.783,39, equivalente a 3,97 vezes o salário mínimo atual, de R$ 954.
Em setembro, o valor tinha sido estimado em R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o piso
mínimo do país.

São
Paulo

Na capital paulista, o custo do
conjunto de alimentos da cesta básica aumento 3,05% em relação a setembro, e se
posicionou como o terceiro maior valor entre as 18 capitais pesquisadas. Nos
últimos 12 meses, o conjunto de produtos variou 4,18%; nos dez meses de 2018, o
acumulado foi de 5,10%.


+ Economia