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Órgão estadual diz que para construção de moradias precisa apenas que a Prefeitura ceda terreno
Em dezembro de 2012, o então prefeito de Ribeirão Corrente, Luiz Cunha, e o
deputado estadual Roberto Engler estiveram na CDHU (Companhia de
Desenvolvimento Habitacional e Urbano), em São Paulo, e conseguiram a liberação
de 137 casas populares para a cidade. Passados quatro anos, as moradias não
saíram do papel porque a Prefeitura da cidade não ofereceu área que possa
abrigá-las.
A informação foi revelada pelo presidente da CDHU, Marcos Penido, ao
deputado Roberto Engler, em audiência realizada na manhã desta terça-feira, 27, na
capital. Segundo Penido, a autorização para construção das unidades
habitacionais permanece em vigor e só depende da doação de um terreno à
companhia para se tornar realidade.
“O modelo de construção de casas da CDHU passa por uma contrapartida do
município, que é o terreno que vai abrigar o conjunto habitacional. Não há um
padrão exato para essa área. É necessário apenas que ela esteja devidamente
regularizada e seja oficialmente doada ao Governo do Estado. Desde dezembro de
2012, isso não ocorreu”, afirmou o deputado Roberto Engler com base em relato
feito por Marcos Penido.
À época da autorização das casas, concedida pelo então secretário estadual
da Habitação, hoje deputado federal, Silvio Torres, o município inclusive tinha
em vista a aquisição e cessão de lotes com infraestrutura localizados no
Residencial Farid Salomão. No entanto, nos últimos anos, nem este nem outro
projeto avançaram no sentido de viabilizar a construção das moradias.
Desde 1996, não há novos empreendimentos da CDHU em Ribeirão Corrente.