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Trabalhadores não imaginaram que o dinheiro, acondicionado em um envelope, era de verdade
Um comerciante de Cássia (MG) levou o maior susto ao perceber que o dinheiro que iria depositar tinha desaparecido. Eram R$ 40 mil que estavam acondicionados em um envelope.
O inusitado é que o dinheiro foi colocado numa caixa de papelão no lixo sem que o próprio comerciante soubesse, e mais tarde seria encontrado por trabalhadores de uma empresa que recolhe ferro velho e papelões na cidade.
Porém, até que o dinheiro aparecesse tudo girou um mistério na cidade de Cássia, já que o envelope ao ser encontrado foi devolvido ao seu legítimo dono.
A honestidade envolveu funcionários do Ferro Velho do Juninho, empresário Sebastião Eustáquio da Silva. Eles tinham recolhido o lixo no estabelecimento do comerciante na última semana.
O material foi depositado na empresa (avenida Ildefonso Del Bianco) para fazer a reciclagem daquilo que fora recolhido. E para a surpresa, dentro de uma caixa de papelão, um dos funcionários de nome Carlos dos Reis Silva localizou o envelope, que estava estranho devido ao volume de dinheiro. Ele estava acompanhado dos amigos Danilo e José Luis.
Ao abrir o envelope, o funcionário assustou e imaginou que as cédulas não fossem verdadeiras –chegou a imitar o empresário Silvio Santos dizendo “quem quer dinheiro…” – e procurou o patrão para tirar a dúvida, confirmando a veracidade das notas.
O trabalhador, que recebe salário mínimo, e seus companheiros ficaram assustados, mas a intenção era encontrar o dono.
E para encontra-lo, o dono do ferro velho conhecido por Juninho e outro funcionário foram ao estabelecimento aonde tinha recolhido os papelões e, após se inteirar dos fatos com o comerciante– perda do envelope – devolveram o dinheiro e contou a história.
A honestidade de Carlos emocionou várias pessoas da cidade, inclusive o dono do dinheiro que presenteou a equipe do Ferro Velho com R$ 1 mil, cujo valor foi dividido em 4 pessoas, mas o dono do Ferro Velho rejeitou e explicou que o valor era apenas dos 3 catadores que estavam trabalhando, sendo Carlos, Danilo e José Luís.
A identidade do comerciante não foi revelada pelos catadores, porém sua gratidão com os trabalhadores foi enorme, demonstrando a honestidade e a seriedade de cada um com o semelhante.