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Distúrbio conhecido como TDAH atinge até 5% das crianças e pode ser identificado precocemente
A Câmara dos Vereadores vota nesta terça-feira um projeto de lei que prevê a criação do Programa Municipal de Detecção e Tratamento do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
O projeto, de autoria do vereador Adermis Marini (PSDB), foi elaborado com base em sugestão da psicóloga Tania Aguila Silveira, especialista na área do TDAH. Adermis afirma que a doença, de causas genéticas, aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.
“Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade e é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças”, afirmou o vereador.
Diferentemente de muitas doenças neurológicas, o TDAH conta apenas com um questionário de 18 perguntas recomendado pela Associação Americana de Psiquiatria para ser diagnosticado.
Mas os sinais são claros: a criança com TDAH costuma ter comportamento inquieto, atrapalhando a aula, não tira boas notas, desafia ou enfrenta os adultos. Se não for tratado, o problema evoluirá e acompanhará a pessoa por toda a vida.
“Além disso, o distúrbio pode vir associado a outras doenças como depressão, transtorno de ansiedade ou distúrbio alimentar”, disse Adermis.
Se aprovado, o projeto criará políticas na saúde municipal para detectar e tratar do TDAH, realizando parcerias com escolas, instituições de ensino superior e unidades de saúde.