Câmara rejeita expansão urbana com votos de dois aliados de Gilson de Souza

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de fevereiro de 2019 às 18:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:24
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Carlinho Petrópolis e Corrêa Neves Júnior votaram contra o prefeito; crise pode rachar base governista

​A Câmara dos Vereadores rejeitou, nesta terça-feira, projeto de lei visando a expansão urbana na zona oeste de Franca. A derrota do prefeito Gilson de Souza (DEM) contou inclusive com votos de vereadores de sua base aliada.

A motivação da rejeição foram informações desencontradas sobre a realização de anuência sobre o tema com o Ministério Público. O governo alegava que o MP não se opunha à matéria, porém, a coisa desdobrou para outro lado.

O próprio MP realizou uma audiência com Câmara e população, da qual participou o presidente Donizete da Farmácia. O promotor Gasparotto recomendou justamente a realização pública. Ou seja, não havia o “aval” do membro do MP.

Não caiu bem a história e a base de Gilson ruiu. Dois dos aliados mais próximos de Gilson, Carlinho da Farmácia, do MDB, e Corrêa Júnior, do PSD, votaram contra os interesses do governo e rejeitaram, lado a lado com a oposição, o projeto.

Fontes ligadas ao governo disseram que a rejeição não caiu bem e que Gilson e os principais integrantes de seu núcleo decisório não gostaram nada da postura dos “amigos”.

O projeto é criticado desde o início pela oposição, que alega o interesse específico de um proprietário na aprovação da área, próxima ao Distrito Industrial, em detrimento ao interesse de outros loteadores.


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