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Falta de atitude do prefeito em relação à invasão de ambulantes a Franca pode custar seu mandato
A Câmara dos Vereadores de Franca aprovou, nesta terça-feira, uma Comissão Processante contra o prefeito Gilson de Souza (DEM).
A solicitação foi feita pelo radialista Marcelo Teixeira (Marcelo Bomba) e teve o aval de oito dos 15 vereadores.
É uma situação grave para o prefeito, uma vez que a comissão tem autonomia, inclusive, para pedir a cassação de seu mandato.
Votaram pela abertura da Comissão Processante os vereadores Adermis Marini, Tony Hill e Kaká (PSDB); Cristina Vitorino (PRB); Della Motta (Podemos); Claudinei da Rocha e Pastor Palamoni (PSB).
Marco Garcia (PPS), presidente da Câmara, que por regimento não participa das votações, foi chamado a votar porque na votação normal deu sete votos a favor da CP e sete votos contrários.
A motivação da abertura da comissão é a omissão de Gilson de Souza na fiscalização de vendedores ambulantes, que têm “invadido” Franca nos últimos meses.
Os fiscais de Obras e Posturas, que sempre fizeram este serviço, recorreram à Justiça para não fazê-lo.
Em maio, Marcelo Teixeira já havia pedido a abertura de uma CP pelo mesmo motivo, mas nenhum vereador votou favorável, preferindo dar tempo para o prefeito resolver a situação.
Agora, porém, diante da inércia de Gilson e de sua inabilidade política diante de vários outros temas, os vereadores resolveram tocar adiante a denúncia.
A comissão terá prazo de até 90 dias para analisar o caso e apresentar um relatório que será votado em plenário, podendo indicar o arquivamento do caso ou a cassação do prefeito Gilson de Souza.
Logo depois da votação, foram sorteados os integrantes da CEI. E se a votação indica sorte ou azar, Gilson de Souza não foi feliz.
Farão para da Comissão os vereadores Adermis Marini (presidente), Della Motta (relator) e Arroizinho, como terceiro membro. Para suplentes da Comissão foram sorteados os vereadores Claudinei da Rocha, Carlinhos do Petrópolis e Correa Neves Júnior
O Jornal da Franca antecipou, no último dia 20, que a comissão já teria seis votos certos, com possibilidade de chegar a nove, o que quase ocorreu.
Confira a matéria, que também explica o embasamento legal para a abertura da comissão no link http://www.jornaldafranca.com.br/abertura-de-proce…