Café tipo 4/5 registra maior valor de negociação em Franca, com saca a R$ 470

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de outubro de 2017 às 15:42
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:24
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Cotações dos principais tipos negociados seguem abaixo do patamar de R$ 500

Os negócios com café seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil. As quedas externas têm repercutido no país e os produtores aguardam melhores patamares de preço. 

“Com a florada aberta em grande parte das principais regiões produtoras de arábica do Brasil e a consequente sinalização de aumento na produção, os preços internos e externos têm recuado com força”, disse na semana passada o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

Diante da fragilidade dos preços internos nos últimos dias e mesmo com as altas recentes na Bolsa de Nova York, que não têm puxado tanto os preços físicos, os produtores brasileiros vão às praças de comercialização apenas para fazer caixa. 

As cotações dos principais tipos negociados seguem abaixo do patamar de R$ 500,00, considerado atrativo para negócios.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) (estável) e Patrocínio (MG) (+4,17%), ambas com saca a R$ 500,00. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu no município mineiro.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 470,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu Poços de Caldas (MG) com alta de 0,43% e saca cotada a R$ 462,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 460,00 – estável. A maior oscilação no dia entre praças no dia.

Na segunda-feira (23), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 443,85 e queda de 0,55%.


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