Cada Um No Seu Quadrado!

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de agosto de 2017 às 09:47
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:18
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Ao longo dos meus textos, sempre afirmo que o bom relacionamento do líder
com sua equipe, a transparência e a busca por mais horizontalidade nos
processos são fundamentais para que o trabalho flua melhor e de maneira mais
humana. Contudo, é preciso compreender que isso precisa estar equilibrado com a
característica de autoridade que um líder possuí. Isso significa que se você é
líder, não deve e não pode confundir essa posição com aquela de um amigo, por
exemplo.

Situações surgirão e exigirão que você tome posições mais firmes e muitas
vezes contrárias aquelas que algum membro da sua equipe deseja. Caso tal
relação tenha sido construída na base da barganha de sentimentos, essa
discordância fará com que um problema maior surja e afete negativamente a
todos.

Esse comportamento é natural daqueles líderes que não desejam liderar, mas
sim serem amados. Com isso, se confunde bom relacionamento com troca de
elogios, tapinha nas costas e total concordância. O problema é que isso é
impossível de manter por um longo tempo.

Por isso, preze pela sinceridade respeitosa e pelo bom senso. São essas
características que possibilitarão que críticas surjam nos momentos certos, e
que você possa dizer não sem causar indisposição entre a
equipe.

Conciliar tudo isso é de grande importância, já que é tarefa do líder guiar
o time e ditar o ritmo de trabalho. Se você passa mais tempo batendo papo
com sua equipe sobre assuntos que não se relacionam em nada com o trabalho,
você contribuirá para que todos entendam que é normal perder o foco. Mas, se o
líder tem uma postura focada e dedicada, o sinal que as pessoas captarão será
outro.

Preste atenção a sua postura e compreenda que ela será mimicada por quem
está ao seu lado no cotidiano do trabalho. Além disso, um líder equilibrado tem
muito mais moral e facilidade para chamar a atenção, dar aquele puxão de orelha
ou mesmo recompensar quando merecido.

Em resumo, não tenha como objetivo ser amigo da sua equipe fora do trabalho.
Mas se esforce para ter um relacionamento harmonioso, onde cada um exerce o seu
próprio papel e tem seu espaço. Dessa forma, quando chegar a hora de analisar
os resultados obtidos, todos terão muito claro qual era sua própria
responsabilidade, e as indisposições por conta das cobranças serão muito
menores.

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*Esta coluna é semanal e atualizada às sextas-feiras.


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