Brasil tem 12,7 milhões de desocupados, aponta pesquisa da PNAD

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de setembro de 2018 às 10:22
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:03
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A PNAD Contínua considera desempregada a pessoa que está sem trabalho, mas que tenha procurado emprego

O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas
desocupadas. Este é o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (PNAD), relativa ao trimestre de junho a agosto deste ano.

Segundo dados divulgados nesta
sexta-feira, 28 de setembro, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação, que mostra o índice de
desemprego no país, no período foi de 12,1%. Esta indica uma queda de 0,6% em
relação ao trimestre anterior: 12,7%.

A PNAD Contínua considera
desempregada a pessoa que está sem trabalho, mas que tenha procurado emprego no
período de até 30 dias antes da pesquisa.

O contingente da população ativa
desalentada (4,8 milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018 subiu em
relação ao trimestre anterior (4,720 milhões). Em relação ao mesmo trimestre de
2017 (4,2 milhões), houve alta (3,9%).

São consideradas desalentadas pessoas
com idade acima de 14 anos que não conseguiram emprego por não ter experiência,
porque são jovens ou idosas demais para o cargo ou ficam fora da localidade.

Taxa
estável

O IBGE estima que 4,3% estiveram
nesta situação no trimestre de junho a agosto de 2018. A taxa ficou estável em
relação ao trimestre anterior (4,4%) na comparação com o mesmo trimestre de
2017 (17,8%).

A taxa de subutilização – que soma
desocupados, subocupados ou força de trabalho potencial – ficou estável.

No trimestre de junho a agosto foi de
24,4%, contra 24,6% do trimestre anterior. Em números absolutos foi de 27,5
milhões, 27,6 milhões no trimestre anterior e 26,8 milhões no mesmo trimestre
de 2017.

A população ocupada é hoje de 92,1
milhões, um crescimento de 1,3%, ou mais de 1,2 milhão de pessoas, em relação
ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de
1,1%: 91,1 milhões.

O número de empregados no setor
privado com carteira de trabalho assinada se manteve em 33 milhões. Já o número
de pessoas que trabalham por conta própria cresceu 1,5% em relação ao trimestre
anterior: 23,1 milhões.


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