Comércio puxa contratação de olho na recuperação e quadro fica positivo

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  • Publicado em 21 de novembro de 2019 às 22:54
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:03
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Sétimo resultado positivo seguido do indicador foi fruto de 1.365.054 contratações e 1.294.202 demissões

​O Brasil criou 70.852 postos de trabalho com carteira assinada no mês de outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (21), pelo Caged (Cadastro geral de Empregados e Desempregados).

Fruto de 1.365.054 contratações formais e 1.294.202 demissões, o resultado corresponde ao sétimo mês consecutivo com mais admissões do que desligamentos com carteira assinada.

Na análise específica por setor de atividade da economia, o principal destaque positivo ficou por conta do Comércio, que encerrou outubro com a criação de 43.972 vagas formais de trabalho. 

No cômputo geral, trata-se também do melhor desempenho do mercado de trabalho para meses de outubro desde 2017, quando foram abertos 76.599 postos formais de trabalho. No ano passado, o saldo positivo foi de 57.733 vagas.

Também contrataram mais do que demitiram as áreas de Serviços (+19.123 postos), Indústria de Transformação (+8.946 vagas) e Construção Civil (+7.294 cargos). O setor de Extrativa Mineral abriu 344 vagas formais no período.

No acumulado de 2019, já foram abertos 841.589 postos celetistas, montante que já supera as mais de 790 mil vagas criadas ao longo de todo ano de 2018. O resultado positivo também eleva para 39,252 milhões o estoque total de empregos no Brasil.

Apesar das sucessivas criações de vagas no mercado de trabalho, o desemprego ainda aflige 12,4 milhões (11,8%) das populações com 14 anos ou mais, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Por outro lado, perderam postos de trabalho com carteira assinada no mês passado os setores de Agropecuária (-7.819), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-581) e Administração Pública (-427).

No acumulado do ano até outubro, todos os setores de atividade contrataram mais do que demitiram, com destaques positivos para os Serviços (+446.562), Indústria (+148.114) e Construção Civil (+124.559).


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