BC mantém projeção de crescimento da economia em 2,6% para este ano

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de março de 2018 às 18:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:39
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Para o Banco Central, economia vai crescer 2,6% em 2018. Desempenho da indústria subiu de 2,9% para 3,1%

O Banco Central (BC)
manteve a previsão do crescimento da economia este ano. A projeção para a
expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços
produzidos no país, segue em 2,6%, de acordo com o Relatório de Inflação,
divulgado na última quinta-feira, 29 de março, em Brasília.

A estimativa para a produção da agropecuária é de recuo de 0,3%
no ano, ante estimativa de contração de 0,4%, divulgada em dezembro, após
crescimento de 13% em 2017 – resultado recorde. A projeção para o desempenho da
indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%.

Para os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) –
a previsão subiu de 3% para 4,1%. Segundo o BC, a melhora na projeção para os
investimentos está “associada à trajetória favorável nos índices de confiança
dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro
e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária [redução da taxa
básica de juros, a Selic, o que estimula a economia]”.

Consumo das famílias deve ficar em 3%

A previsão para o crescimento do consumo do governo ficou em
0,5%, ante projeção de 1% em dezembro. A projeção para o consumo das famílias
foi mantida em 3%, “em linha com expectativa de evolução favorável da massa
salarial ampliada e do crédito à pessoa física”.

As exportações e as importações de bens e serviços devem variar
4,9% e 6,8% em 2018, diante de projeções respectivas de 4% e 6% do Relatório de
Inflação de dezembro. “A elevação na projeção para as exportações reflete o
desempenho positivo nos primeiros meses do ano, em certa medida explicado por
exportação de plataforma de petróleo, e as perspectivas mais favoráveis de
vendas externas de produtos primários”, diz o relatório do Banco Central.

Já o aumento das importações decorre da melhora nas projeções de crescimento da indústria e dos investimentos, com consequente aumento nas compras de insumos, máquinas e equipamentos.


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