compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Líderes formal e informal do governo não trabalharam para conseguir a aprovação do polêmico projeto
Com um claro “fogo amigo” da base aliada, sobretudo de seu líder informal, vereador Corrêa Neves Júnior (PSD), o prefeito Gilson de Souza (DEM) foi derrotado em uma votação importante para o governo.
Na reunião da Câmara dos Vereadores desta quarta-feira, o projeto de lei do prefeito que previa redução nos valores dos precatórios a serem pagos pela Prefeitura em ações judiciais transitadas em julgado e perdidas acabou arquivado após aprovação de parecer da comissão de justiça e redação contrário à matéria, assinado pelo presidente, Corrêa Neves Júnior
A intenção do prefeito era protelar pagamentos de ações com valores acima de R$ 5,6 mil e diminuir o déficit financeiro já enfrentado no primeiro ano de governo.
A regra atual, ditada pela Constituição Federal, é que somente valores acima de 30 salários mínimos podem ser protelados.
Temendo desgaste com os mais de 4,8 mil servidores municipais, os vereadores já demonstravam indisposição em aprovar o projeto.
Chamou a atenção o fato de que quem sepultou a ideia foi Corrêa Júnior, o vereador mais próximo de Gilson, que emitiu parecer contrário ao mesmo, enquanto presidente da Comissão que o analisou.
Além da atuação do vereador, pesava contra a matéria o fato de negociações entre o governo e o Sindicato dos Servidores não terem avançado.
Gilson poderá apresentar outro projeto com este propósito nos próximos meses.