Base ignora Gilson e projeto dos precatórios é arquivado na Câmara

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de maio de 2018 às 16:55
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:42
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Líderes formal e informal do governo não trabalharam para conseguir a aprovação do polêmico projeto

Com um claro “fogo amigo” da base aliada, sobretudo de seu líder informal, vereador Corrêa Neves Júnior (PSD), o prefeito Gilson de Souza (DEM) foi derrotado em uma votação importante para o governo.

Na reunião da Câmara dos Vereadores desta quarta-feira, o projeto de lei do prefeito que previa redução nos valores dos precatórios a serem pagos pela Prefeitura em ações judiciais transitadas em julgado e perdidas acabou arquivado após aprovação de parecer da comissão de justiça e redação contrário à matéria, assinado pelo presidente, Corrêa Neves Júnior 

A intenção do prefeito era protelar pagamentos de ações com valores acima de R$ 5,6 mil e diminuir o déficit financeiro já enfrentado no primeiro ano de governo. 

A regra atual, ditada pela Constituição Federal, é que somente valores acima de 30 salários mínimos podem ser protelados.

Temendo desgaste com os mais de 4,8 mil servidores municipais, os vereadores já demonstravam indisposição em aprovar o projeto. 

Chamou a atenção o fato de que quem sepultou a ideia foi Corrêa Júnior, o vereador mais próximo de Gilson, que emitiu parecer contrário ao mesmo, enquanto presidente da Comissão que o analisou. 

Além da atuação do vereador, pesava contra a matéria o fato de negociações entre o governo e o Sindicato dos Servidores não terem avançado. 

Gilson poderá apresentar outro projeto com este propósito nos próximos meses.​


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