Bandeira vermelha será mantida e conta de luz fica mais cara em setembro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de agosto de 2019 às 20:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:46
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De acordo com a ANEEL, a razão pela manutenção da bandeira tarifária se dá por conta da falta de chuvas

As contas de luz de setembro continuarão mais caras, em razão da falta de chuvas. A Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ) anunciou na última sexta-feira, 30 de agosto, que manterá a bandeira tarifária vermelha, no patamar 1, com custo de R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Essa taxa extra também foi estabelecida para o mês de agosto.

De acordo com nota distribuída pela agência, “setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN)”. Dessa forma, a previsão é que o mês tenha o mesmo quadro de estiagem verificado em agosto. Mas a nota sinaliza que a seca está mais severa, pois “as vazões estão abaixo da média histórica”.

Para evitar falta de energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) usa as usinas termelétricas, cujo preço da energia é mais caro.

Boa parte do sistema elétrico brasileiro é hidroelétrico, ou seja, depende dos reservatórios de água das usinas, que se esvaziam durante o período de seca. 

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. São três cores de bandeira: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2), que  indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.


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