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Um sentimento se tristeza e até uma certa inveja devem reinar neste sábado entre a numerosa e fanática torcida do SESI Franca Basquete. Serão iniciadas as semifinais do Novo Basquete Brasil, com a presença de quatro rivais tradicionais da equipe, que foi varrida nas quartas de final, por Bauru, por 3 a 0.

Mas um pequeno alento é que os jogos serão todos transmitidos pela Band e pelo Sportv e, amantes do bom basquetebol, os francanos poderão escolher o rival “menos pior” para torcer e acompanhar os confrontos de casa, pela TV, comendo pipoca e aguardando melhores resultados de Franca na próxima temporada.

​Um dos confrontos mais aguardados por todos os fãs da bola laranja será neste sábado. Após uma temporada sem se encontrarem nos playoffs, Mogi e Flamengo se enfrentarão na fase semifinal do NBB. O primeiro jogo será neste dia 28, às 14 horas, no Ginásio Hugo Ramos, com transmissão ao vivo da Band e SporTV.

De um lado estará o melhor ataque do NBB, o Flamengo, com média de 85,4 pontos por partida, enquanto do outro, o Mogi representar a melhor defesa desta temporada, com média de 70,4 pontos sofridos por jogo.

“Nós só conseguimos chegar aonde nós chegamos em função da defesa. Na fase de classificação nós ficamos em segundo por pouca diferença para Franca. Praticamente, igual. Enfrentamos uma série contra o Caxias, que marca muito, e nós marcamos melhor ainda. Então, o nosso time não só está marcando bem taticamente, como também está com espírito de defesa. Isso tem de ser o nosso norte, a nossa busca. Nós só passaremos adiante se conseguirmos defender bem contra um time que é muito forte ofensivamente”, afirmou Guerrinha, técnico do Mogi.

Se na fase de classificação estes enfoques dos dois times já foram muito nítidos, na primeira série disputada pelas equipes nestes playoffs isto foi ainda mais evidente. Em suas três partidas contra o Minas Tênis Clube, o Fla teve média de 94,0 pontos. Já o Mogi, diante do Banrisul/Caxias do Sul, a média foi de 63,0 pontos sofridos em quatro jogos realizados.

“Os ajustem sempre precisam ser feitos, porque o Flamengo estava lá assistindo os nossos jogos contra o Caxias. Nós já estudamos bem o time deles, que deve vir com algumas modificações também. Isso é normal de série para série, de um jogo para o outro. Sempre tem ajustes. Mas o mais importante não são esses ajustes e, sim, a recuperação dos nossos jogadores. Estamos com um tempo curto e vindo de uma temporada desgastante”, disse Guerrinha.

“Estamos com 61 jogos na temporada e o Flamengo deve ter, no máximo, 40, e com um elenco maior do que o nosso para rotação. Mas ainda bem que estamos aí cansados e chegando aonde nós chegamos, não só na Liga das Américas, como agora. O que queremos nesta série é surpreender. Acho que o nosso time é competitivo e tem mostrado isso jogando fora de casa nos momentos mais difíceis e conseguindo resultados excelentes. Não só agora em Caxias, mas na Liga das Américas, quando jogamos três quadrangulares fora”, completou o comandante mogiano.

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