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​Fulaninho
passou o dia na piscina para aliviar o calor de Ribeirão Preto e ainda
enfrentou alguns ônibus lotados em horário de pico. No outro dia acordou com os
olhos avermelhados, secreção, pálpebras inchadas e sensação de “areia nos
olhos”. Fulaninho virou estatística do aumento de casos de conjuntivite da
região.

Em
Pontal, somente no mês de março, foram diagnosticados 315 casos da doença.
Ribeirão Preto segue em alerta, mas ainda fora de epidemia. De acordo com Renan
Memória, oftalmologista do Ponto da Consulta, a conjuntivite viral levou mais
pacientes para a clínica. “Houve um aumento de casos vindos da região
metropolitana de Ribeirão Preto. Devido ao calor a propagação do vírus acaba
sendo maior”, comenta.

Segundo
o médico, após notar algum sintoma da doença é importante consultar com um
especialista para que seja diagnosticado os tipos de conjuntivite (alérgica,
viral e bacteriana) que, se não tratadas, podem ameaçar a visão.

Entre
os principais sintomas da conjuntivite estão: olhos vermelhos e lacrimejantes,
pálpebras inchadas, sensação de areia nos olhos, secreção e coceira.

Para
evitar fazer parte da estatística, como Fulaninho, o oftalmologista explica que
alguns cuidados devem ser tomados. A doença é transmitida por contato direto
(apertos de mão, abraços, beijos, etc) ou indireto (compartilhamentos de
toalhas, roupa de cama). Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o
contágio e a evolução da doença.

O
oftalmologista ainda afirma que cada tipo de conjuntivite requer um tratamento
específico: colírios antibióticos, antialérgicos ou lubrificantes. Quem deve
prescrever a medicação exata é o médico especialista.

Veja
algumas recomendações:

-Evite
aglomerações;

-Lave
com frequência o rosto e as mãos;

-Não
coce os olhos;

-Troque
fronhas dos travesseiros e lençol diariamente enquanto perdurar a crise;

-Não
compartilhe objetos de beleza.

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