Atendidos pela APAE Batatais participam do Proerd pela primeira vez

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  • Publicado em 29 de maio de 2018 às 22:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
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Programa da PM tem como principal objetivo orientar jovens sobre a prevenção às drogas e violência

Cabo Márcio José da Silva durante palestra para alunos da APAE Batatais

A APAE Batatais recebe, pela primeira vez, o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas) da Polícia Militar. O programa tem como objetivo orientar jovens e crianças sobre a prevenção às drogas e à violência e ajudá-los a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem com essas práticas, desenvolvendo habilidades para resisti-las.

O Programa é uma adaptação brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistence Education – D.A.R.E., surgido em 1983. No Brasil, o programa foi implantado em 1992, pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e hoje é adotado em todo o Brasil. Com duração prevista de quatro meses, o curso está sendo ministrado a 110 usuários do Programa Socioeducacional da APAE Batatais.

Segundo a coordenadora de Educação Especializada da instituição, Ana Carolina Bersani as aulas do programa têm sido importantes para a conscientização dos atendidos. “Muitos dos nossos alunos vivem em situações de vulnerabilidade social e para eles é importante conhecer a fundo os temas abordados nas aulas e diante disso, fazerem escolhas mais conscientes”, afirma a coordenadora.

O Proerd teve início em Batatais em 1999, a partir da iniciativa dos cabos Jorge e Teodoro, e foi realizado até o ano de 2005. Em 2009 o projeto foi retomado pelo cabo Márcio José da Silva, que segue até hoje como instrutor do curso – direcionado aos alunos da 5º ano do ensino fundamental – e que acontece em todas as escolas públicas e particulares do município.

Silva conta que é a primeira vez que as aulas do Proerd são ministradas aos alunos com deficiência, em especial, estudantes da APAE Batatais. “Está sendo uma experiência nova, que eu nunca tinha vivenciado. Estou aprendendo muito com eles, mas também os orientando sobre as consequências das drogas e das más companhias, para que possam transmitir esse conhecimento para as pessoas que eles gostam e convivem”, diz.

Como resultados do trabalho realizado há mais de 10 anos, Silva destaca a mudança de comportamento de alguns pais, que depois da orientação dos filhos abandonaram os hábitos de beber e fumar; e também dos alunos que já passaram pelo projeto em outras épocas e destacam, hoje, a importância das orientações.


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