ATÉ BREVE!

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de junho de 2016 às 11:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:49
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Sabe aquele momento em que você sente que precisa mudar? Às vezes o processo é mais lento do que você esperava e exige mais foco, dedicação e força do que você imaginou. Estou no meio de um processo assim e preciso de algumas poucas semanas para sedimentar as mudanças e voltar a escrever aqui para vocês.

Sem querer ser dono da verdade, apenas trazendo o meu ponto de vista sobre as coisas que vivencio e que podem ser úteis para você também. Apenas um descanso, uma pequena sombra e um copo com água bem fresca.

Então, até breve! Voltarei com uma coluna renovada, novos assuntos sempre de interesse geral e certamente com uma nova visão de futuro, imprescindível para conseguir virar o leme para o rumo que sempre esteve ali espreitando.

Descobri que tinha que encontrar um novo modo de chegar ao meu destino quando percebi que minha música sumiu, desapareceu. Uma terrível dificuldade em fazer uma das coisas que mais amo: tocar. Um gosto amargo toda vez que tento produzir minhas músicas, sensação de que não estou com a alma limpa para colocar ali a minha expressão. Então, preciso limpar minha alma. Agora, descobertas as causas, estou trabalhando forte em meus ofícios para acertar o caminho entre as pedras e restaurar as melhores lembranças que tenho de mim.

O Monge e o Samurai

Certa vez, um samurai atormentado visitou um sábio monge para saber mais sobre os princípios do Bushido, a compaixão, sobre o céu e sobre o inferno.

– Jamais dirijo minha palavra a um assassino sujo, com mente suja como você. Saia já daqui. – disse o monge.

O samurai, totalmente tomado pela raiva, puxou sua espada, pronto para decapitar o monge.

– Isso é o inferno. – disse o monge. – Você já o conhece.

O samurai guardou a espada, reconhecendo o ato de coragem do monge ao colocar a própria vida em risco.

– Obrigado por me revelar a verdade. Peço perdão pelo meu impulso.

– Isso é compaixão. – disse o monge e continuou: – Quando nos deixamos tomar pela raiva ou qualquer outro sentimento forte, negativo, impulsivo demais, visitamos o inferno, Quando controlamos os nossos impulsos e buscamos compreender às outras pessoas, praticamos a compaixão. E a compaixão, bem, agora você a conhece. E isso é o céu.

*Esta coluna é semanal e atualizada às segundas-feiras.


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