Após perder batalha para o câncer, morre aos 53 anos, a atriz Márcia Cabrita

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  • Publicado em 10 de novembro de 2017 às 09:37
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:26
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Ela faleceu na manhã desta sexta, 10, após se afastar das gravações da novela “Novo Mundo” para se tratar

O universo dos artistas perdeu mais um de seus expoentes. Trata-se da atriz e humorista Márcia Cabrita, que faleceu na manhã desta sexta-feira, 10, aos 53 anos de idade. Ela se tratava de um câncer de ovário desde março 2010 quando foi diagnosticada com a doença. Há três meses, ela havia se afastado da novela Novo Mundo para cuidar da saúde. Durante o tratamento, a atriz chegou a retirar os ovários e útero. 

A atriz deixa uma filha, Manoela, de 16 anos. De acordo com o ex-marido, o psicanalista Ricardo Parente, com quem foi casada por quatro anos, a atriz morreu “em paz” e sem sofrer.

Os trabalhos

Márcia foi substituída por Vivianne Pasmanter na novela Novo Mundo. Segundo o Jornal O Globo, a direção da trama decidiu poupá-la das gravações externas por conta de sua saúde. Em seguida, a humorista ganhou outro papel a partir do capítulo 60.

A atriz ficou nacionalmente conhecida pelo papel da empregada Neide no programa Sai de Baixo, em 1997. Depois participou de novelas e seriados da Globo como Brava Gente, Desejos de Mulher, Sob Nova Direção, Morde & Assopra e Pé na Cova. Ela também fez parte do elenco dos programas de humor Vai Que Cola e Treme Treme, ambos do Multishow, até 2016.

Amiga de Márcia, a atriz Cacau Protásio usou o Instagram para se despedir da artista. “Amiga Vai com Deus, eu tive o prazer, à alegria, a sorte de trabalhar, conviver, contracenar com você, eu amo você, o céu está em festa, pois está recebendo o anjo mais lindo, você fará muita falta, nos encontramos no céu”, escreveu Cacau em uma foto em que as duas aparecem juntas.

Filha de imigrantes portugueses, Márcia Martins Alves nasceu em Niterói, no estado do Rio, em 20 de janeiro de 1964. Ao estudar artes cênicas, conheceu Luís Salem, seu parceiro durante toda a carreira. Com ele, fez uma peça infantil produzida por Aloísio Abreu, outro com quem sempre trabalhou.

Juntos, os três montaram o espetáculo “Subversões”, encenado no antigo Crepúsculo de Cubatão, em Copacabana. Na trilha sonora, paródias de hits como “Meu nome é Creuza”, versão de “Como uma deusa”, de Rosana, que acabou fazendo sucesso.

Em 2011, Cabrita deu entrevista ao programa de Jô Soares falando sobre o enfrentamento da doença. Assista:


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