Anvisa decide que gordura trans será banida até 2023; veja o que acontece antes

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de dezembro de 2019 às 18:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:09
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O consumo excessivo das gorduras trans foi responsável por mais de 18 mil mortes por doenças coronarianas.

As gorduras trans, ou os ácidos graxos trans, produzidas de forma industrial a partir de óleos vegetais, estão com os dias contados. Elas são prejudiciais à saúde, gerando um aumento do colesterol ruim, o LDL, e a redução do colesterol bom, o HDL.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovou regras que limitam o uso dessas gorduras em produtos industrializados até 2023.

A agência informou que a medida é para proteger a população, já que o consumo elevado de gordura trans é nocivo à saúde, porque favorece o surgimento de problemas cardiovasculares, como entupimento de artérias do coração.

A medida da Anvisa será implantada em três etapas. A primeira limitará em 2% a presença da gordura trans na produção de óleos refinados, e passa a valer a partir de 1º de julho de 2021.

A segunda fase, que entra em vigor nesta data, restringe a 2% de gordura trans no total de gorduras presentes em alimentos em geral. 

Essa fase vai até 1º de janeiro de 2023, mas com uma exceção: a regra não vale para alimentos utilizados como matéria-prima na indústria.

A última fase prevê o banimento total das gorduras parcialmente hidrogenadas, principal fonte de gorduras trans industriais, a partir de 1º de janeiro de 2023.

Segundo a Anvisa, o consumo excessivo das gorduras trans foi responsável por mais de 18 mil mortes por doenças coronarianas.  

A Organização Mundial de Saúde também recomenda a redução do consumo dessas gorduras, o que vem ocorrendo em 49 países, como Estados Unidos, África do Sul, Chile e Argentina.

(Agência Brasil)


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