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É importante que você desconfie caso o medicamento apresente um baixo valor agregado durante a venda
Você sabia que existem pessoas que adulteram a fabricação de medicamentos, trocando ingredientes por farinha? Sim, ocorre e em grande número.
O pior de tudo, para tratar de pessoas doentes! Muitos medicamentos têm se expandido de maneira informal no mercado mundial, e as empresas “laranjas” se beneficiam fugindo de taxas regulatórias e também de fiscalização.
Em tempos atuais, com a tecnologia na palma de nossas mãos, as compras de medicamentos também ficaram mais fáceis e acessíveis e para todos – independente da classe social.
O comércio digital poupa gastos com espaço físico, o que permite a redução do preço dos medicamentos.
Entretanto, o paciente deve se atentar ao preço e avaliar possui coerência ou não, conforme a média dos valores. E com o avanço da tecnologia, as ferramentas se tornam extremamente perigosas na mão de criminosos, e a quantidade de golpes cresce a cada dia.
Por isso, a prevenção é a melhor solução. E importante que você desconfie caso o medicamento apresente um baixo valor agregado durante a venda!
Comprar medicamentos com valores muito inferiores aos vendidos em drogarias pode ser o primeiro indicativo de que seja um medicamento falsificado. Fique atento.
Foi estimado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) diversos fatores que contribuem para o desencadeamento de medicamentos falsificados.
Entre eles:
A legislação implantada de maneira inadequada;
Agentes Regulatórios ausentes;
Não cumprimento da legislação vigente;
Corrupção e conflitos de interesses;
Demanda superior à oferta;
Preços altos.
Na década de 90, a OMS recebeu 719 notificações de medicamentos falsificados. Sendo relacionados de acordo com a classe terapêutica:
29% Antibióticos de uso sistêmico
8% Corticoides;
8% Medicamentos com ação no trato digestivo e metabolismo;
7% Anti-protozoários;
5,5% Sistema respiratório;
5% Anabolizantes e sistêmicos;
4% Analgésicos;
3% Anti-inflamatórios e anti-reumáticos,
3% com ação no sistema cardiovascular;
3% com ação no sistema gênito-urinário.
Hoje em dia, essa margem é ainda mais elevada.
Em alguns países da América do Sul a média de medicamentos falsos é de 30%, no Brasil 19% e mundialmente 10%
Traçando em paralelo, é a mesma coisa que dizer que a cada cinco medicamentos fabricados, um é falso.
Medicamento falsificado
Saiba como evitar a compra de medicamentos falsificados, segundo a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária):
Compre apenas em drogarias, nunca em mercados, lanchonetes, etc
- Sempre peça a Nota Fiscal (NF);
- Verifique se na embalagem do medicamento consta o número de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)/Ministério da Saúde;
- A embalagem deve conter o nome do farmacêutico responsável e seu número de inscrição no respectivo CRF; O número do lote e a data da validade devem estar impressos na caixa e coincidir com a numeração impressa no produto;
- A embalagem deve estar em bom estado de conservação; A embalagem deve conter o número do SAC da empresa e o selo de segurança que, ao ser raspado, mostra a palavra “qualidade” e a marca do fabricante (teste da tinta reativa);
- Em caso de drogarias e farmácias hospitalares, compre medicamentos somente de distribuidores devidamente regularizados, com nota fiscal, e confira os dados da nota com os dados do medicamento (ex.: nº de lote);
- Em caso de reação adversa ou perda do efeito, procure um médico;
- Veja se todas as informações estão legíveis;
- No momento da compra, os medicamentos devem estar lacrados e presentes de bulas. Se estiver desconfiado que o seu medicamento é falso, o site da Anvisa possui um link: http://wwww.anvisa.govbrimedicamenLos/talsificadosstams.ht…
- O lacre ou selo de segurança deve ser bem fechado, sem rompimento ou rasuras. A presença de adesivo no lacre è uma maneira de garantir a inviolabilidade do lacre.