Alunos de Franca temem greve de professores da rede estadual de ensino em maio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de maio de 2016 às 07:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:44
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Na sexta-feira, muitos estudantes não tiveram aulas por conta da assembleia da Apeoesp em São Paulo

Alunos
de escolas públicas estaduais de Franca temem uma paralisação dos
professores da rede estadual de ensino. Na sexta-feira, por exemplo,
professores da cidade e da região participara da assembleia da
Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São
Paulo), na capital paulista e muitos estudantes ficaram sem aulas.

A
tendência, segundo alguns dos participantes, é que ocorra a greve
até o final deste mês. “Já estamos em estado de greve desde a
última assembleia, realizada no dia oito. Na reunião desta sexta,
ficou claro o descontentamento da categoria diante da indefinição
de uma proposta viávelo pelo governo”, disse a professora, que
pediu para não ter o nome revelado.

Ficou
definido que haverá uma próxima assembleia em 24 de maio, um dia
após a Apeoesp se reunir com a Secretaria de Estado da Educação
para tentar fechar as negociações do reajuste. Se não houver
acordo, a greve poderá ser decretada, conforme o calendário de
mobilizações da associação.

Após
a assembleia do dia 8, representantes da Apeoesp ouviram as propostas
dos professores em várias cidades, inclusive em Franca, para saber o
que achavam da realização de uma greve e, segundo a professora,
muitos são favoráveis à iniciativa.

O
governo estadual ainda não iniciou oficialmente
a
negociação salarial deste ano. Os professores pedem reajuste de
16,6% para repor a inflação acumulada desde julho de 2014 e cobram
uma mesa permanente de negociação para discutir a valorização dos
profissionais. A
alegação é que no ano
passado não houve
aumento
salarial, por isso esse
índice estaria repondo a
inflação.

Entre
os estudantes, fica a clara vontade de que não haja paralisação.
Muitos têm conversado a respeito em grupos de redes sociais. “Eu
não quero que pare, porque depois teremos que repor aulas durante as
férias de julho ou no final do ano e nem poderemos programar uma
viagem com a família por causa disso”, disse a estudante do Ensino
Médio, Rafaela de Souza, à reportagem.


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