Alimentos pressionam inflação e tomate sobe 45% só no mês de janeiro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 11:01
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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O fruto foi o alimento que registrou maior alta de preços em janeiro de 2018, além da cebola e batata

Os alimentos, que foram os
principais responsáveis pela queda da inflação em 2017, aceleraram sua alta
neste início de 2018. O comportamento já era esperado, devido à queda na
produção de hortifrutigranjeiros que costuma acontecer no verão.

A maior alta foi do tomate,
com 45,71%. Outros alimentos também tiveram alta, como a cebola (7,98%) e a
batata inglesa (10,85%). Os três são os que causam maior percepção de inflação
entre os alimentos, afirmam os especialistas, já que são muito usados e
dificilmente podem ser substituídos.

No conjunto, o grupo
alimentação e bebidas passou de uma alta de 0,54% em dezembro, para 0,74% em
janeiro. A alimentação para consumo em casa passou de 0,42% para 1,12%. E a
alimentação consumida fora de casa, de 0,74% em dezembro, para 0,06% em
janeiro.

Alguns alimentos, porém,
tiveram queda de preços, como alguns tipos de feijão, como o feijão fradinho e
o carioca; o alho também ficou 3,31% mais barato.


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