​Aliados querem demissão de Virgílio após “desastre” em audiência pública

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 15 de junho de 2017 às 06:33
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:13
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A postura de Virgílio caiu como um míssil sobre a administração e pode resultar em investigação na Câmara

O clima entre os aliados de Gilson de Souza (DEM) era de revolta, na quarta-feira, após a audiência pública onde o secretário de Planejamento Urbano, Virgílio Reis, aconselhou os vereadores a votarem contra o projeto do prefeito que pode alterar o parcelamento de solo em Franca.

Logo no início da audiência, da qual participavam cinco vereadores, dezenas de comissionados da Prefeitura e alguns munícipes, Virgílio foi cobrado por Adermis sobre o projeto e foi tácito ao orientar os vereadores a votarem contra.

A postura de Virgílio caiu como um míssil sobre a administração e os aliados de Gilson de Souza viram o ato como uma “traição”. 

O prefeito ainda não se manifestou, mas a saída do secretário – de forma voluntária ou por exoneração – é dada como certa já na segunda-feira, em razão do feriado prolongado.

Um dos aliados mais próximos de Gilson, Marcelo Tidy, nega que haverá represálias. “Audiência pública é para dar oportunidade de se questionar e dar a cada vereador a liberdade de aprovar ou não os projetos que lhe é de direito. O prefeito em nenhum momento repreendeu o secretário Virgílio, que é uma pessoa muito competente e comprometida com a verdade”, afirmou Tidy, por uma rede social.

Os desdobramentos da atitude de Virgílio deverão ser graves, passando pela possível rejeição do projeto na Câmara e podendo chegar à abertura de uma Comissão Processante contra Gilson de Souza.


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