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Em busca de estudo e empregos melhores, grande parte da população jovem do campo acaba migrando para as grandes cidades. 

De acordo com último Censo Agropecuário, quem vive no campo está envelhecendo. Cerca de 60% dos moradores da zona rural tem entre 30 e 59 anos e apenas 5% menos de 30 anos.

Mas ainda tem quem faça o caminho inverso. São profissionais qualificados que gostam de tecnologia e estão conseguindo bons empregos em regiões onde o agronegócio é forte.

Atuando em 237 sindicatos rurais e 323 extensões de base, o Sistema FAESP/SENAR-SP leva conhecimento técnico e auxilia a população rural, com treinamentos, desde a lida com o maquinário até a segurança do trabalho.

“Aquela história de que quem não quer estudar, vai trabalhar na roça mudou”, diz o instrutor do SENAR-SP, Lucas Rangel.​

“Nos dias de hoje, quem quer vir para o agro, ambiciona trabalhar numa fazenda ou obter boa colocação numa usina; por exemplo, tem que estudar e se capacitar muito, porque a tecnologia chegou com tudo”, completa Rangel.

Internet, máquinas agrícolas, drones, aplicativos de pesagem de bovinos são inúmeras as ferramentas que têm contribuído para a evolução tecnológica no campo e aumentou a produtividade agropecuária. 

Um exemplo: os tratores mais modernos são comandados automaticamente, tem sistema de GPS, amortecimento no banco, ar condicionado e consegue arar 10 hectares em apenas 2 horas.

“Não é qualquer pessoa que sobe numa máquina moderna como essa e consegue operar, tem que estudar e estudar muito”, afirma o operador Fernando Ribeiro, há três anos, como operador de máquinas em uma usina de cana-de-açúcar.

Fernando destaca a importância de executar as funções corretamente. “Através dos cursos do SENAR-SP, a gente tem acesso às novas tecnologias, conhece todo potencial do equipamento e obtêm também mais segurança para operar as máquinas.”

“Existem muitas possibilidades de emprego para os jovens no campo.” afirma Larissa Borges, estudante de veterinária.

Durante a faculdade de veterinária na região de Fernandópolis-SP, Larissa fez questão de fazer o curso de inseminação artificial do SENAR-SP.

“O SENAR dá, além da teoria, a prática, a oportunidade de saber como obter bons resultados nas lides rurais.”

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