​Agenda da semana tem ato público, domingo, contra derrubada de ranchos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de abril de 2017 às 08:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:10
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Rancheiros, comerciantes, caseiros e prestadores de serviço se reúnem domingo de manhã

Um dos principais eventos da semana em Rifaina ocorrerá no próximo domingo (30/04) pela manhã, no Calçadão da Praia, a partir das 10h, quando rancheiros, comerciantes, caseiros, prestadores de serviços e autoridades políticas e administrativas da cidade e de toda a região realizam manifesto contra a ameaça de demolição de dezenas de ranchos na represa do Rio Grande.

O manifesto do próximo domingo pela manhã é parte de um movimento iniciado em fevereiro pelo prefeito de Rifaina, Hugo Lourenço, contra a ameaça à economia e ao emprego na cidade, por conta do forte impacto que as decisões judiciais que determinam a derrubada dos ranchos trará ao segmento turístico.

O ato público será em defesa do turismo de Rifaina que está ameaçado com a derrubada de ranchos.

No caso específico da cidade, há a ameaça de demolição dos quiosques da praia, do calçadão, dos ranchos, o que prejudicará a economia, os empregos, as opções de lazer e o turismo de toda a região.

“Rifaina renasceu com o Turismo e não vamos permitir que ela seja prejudicada como foi quando da inundação da represa, que acabou com a indústria cerâmica na cidade, que era o carro-chefe da nossa economia. Levamos muitos anos para definitivamente viabilizarmos a nossa vocação turística e não podemos permitir que novamente voltemos à estaca zero”, disse o prefeito de Rifaina, Hugo Lourenço.

E ele complementou com um apelo a todos os turistas, comerciantes, prestadores de serviços e pessoas comuns que amam Rifaina: “Venham protestar, no domingo, dia 30, véspera do feriado, às 10 horas na orla da praia”.

Ações judiciais que pedem a demolição dos ranchos em virtude da distância da área de inundação da represa, que tem limite de 560 metros já correm na Justiça de Minas Gerais, principalmente na Comarca de Uberaba.

No caso de SP ainda não existem decisões judiciais como em Minas, mas além de Rifaina estão sob ameaça a economia gerada pelo turismo nos ranchos e represas do Rio Grande, as cidades paulistas de Pedregulho, Igarapava, Aramina, Guaíra e Miguelópolis.

No lado mineiro, as primeiras demolições já atingiram Sacramento, com dois ranchos demolidos e mais três sob ameaça. Já há também decisões definitivas em Delta (na divisa com Igarapava), com prejuízos que podem atingir também as cidades de Conquista, Ibiraci e limítrofes como Claraval, Cássia, Delfinópolis e Passos. 


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