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​Dois problemas psiquiátricos que, juntos, somam mais de 50 milhões de indivíduos ao redor do planeta, e mais de 4% dos adultos brasileiros – o transtorno bipolar e a esquizofrenia, encontraram no açaí, fruto amazônico, um reforço natural em seu combate.

A descoberta do efeito do açaí na bipolaridade foi de um time de cientistas que investiga há fundo e há anos populações de uma região específica do Amazonas, onde existe o dobro de pessoas com mais de 80 anos em relação às médias de outros Estados do país. São estudiosos de várias instituições, inclusive de fora do Brasil, capitaneados pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul.

A bipolaridade acontece pela geração de um desarranjo por meio do defeito na geração de energia pelas  mitocôndrias, a partir da glicose e do oxigênio, provocando explosões de fúria alternadas com travessias escuras pela depressão.

Em testes de laboratório, o extrato de açaí foi capaz de bloquear o comportamento nocivo das mitocôndrias defeituosas, ou seja, prevenindo e até revertendo as inflamações na raiz do problema.

É preciso deixar claro que não se trata de remédio e sim suplemento alimentar, para auxiliar no tratamento médico no controle dos sintomas. Agora, os cientistas começam a testar a suplementação com o seu extrato.

A dosagem do extrato que agiu positivamente nos neurônios equivale a comer quatro colheres de sopa de açaí por dia.

E, vale repetir, a descoberta poderá agir na prevenção, principalmente quando houver casos de bipolaridade na família.

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